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Di María operou reviravolta no Mónaco

© Lusa

Ángel Di María foi esta quarta-feira crucial ao inventar dois cruzamentos para os suplentes utilizados Arthur Cabral e Amdouni operarem a reviravolta no Mónaco (3-2), no regresso do Benfica aos triunfos na Liga dos Campeões de futebol.

Depois das duas derrotas seguidas na prova, a primeira em casa com o Feyenoord (3-1), e a segunda no reduto do Bayern Munique (1-0), os ‘encarnados’ voltaram aos bons resultados no Principado, casa do segundo colocado do campeonato gaulês, apenas atrás do insuperável Paris Saint-Germain.

No Stade Louis II, Eliesse Ben Seghir, aos 13 minutos, abriu o ativo para o Mónaco, o grego Pavlidis empatou, aos 48, e Magassa (67) devolveu a vantagem aos monegascos no desafio da quinta jornada da fase de liga da ‘Champions’.

Apesar de terem passado para a frente em inferioridade numérica, face à expulsão de Singo, os locais não conseguiram segurar a vantagem e os ‘encarnados’ aproveitaram par ‘virar’ o resultado, com tentos do brasileiro Arthur Cabral (84) e do suíço Amdouni (88).

Os anfitriões, que ainda não tinham perdido na ‘champions’, além de terem marcado em todos os jogos na prova, mostraram, desde logo, que queriam impor-se perante os seus adeptos e, prova disso, foi o remate ao lado de Eliesse Ben Seghir, que podia ter feito muito melhor, aos nove minutos.

O aviso ficou dado, porém, as ‘águias’ voltaram a permitir nova aproximação, tendo, desta vez, feito estragos, com Ben Seghir a redimir-se.

Trubin ainda anulou o remate forte de Vanderson, mas a bola sobrou para o russo Golovin, que serviu de ‘bandeja’ o avançado marroquino para um encosto fácil.

A equipa de Bruno Lage ‘acordou’, finalmente, carregou sobre os monegascos e criou algumas chances para ‘voltar’ ao desafio, nomeadamente pelos ‘pés’ de Pavlidis, a passe de Akturkoglu, e Carreras, que viu a bola disparada por si ser desviada.

Di Maria foi quem dispôs da melhor chance nos primeiros 45 minutos, só que não foi audaz o suficiente para corresponder de pé direito a um passe de Carreras, que, instantes depois, viu o árbitro fazer vista grossa e perdoar-lhe o segundo cartão amarelo.

No recomeço, voltaram os sobressaltos junto da baliza ‘encarnada’ e Embolo só não fez o 2-1 para os anfitriões, porque o poste impediu.

De um erro crasso de Caio Henrique viria a nascer o tento da igualdade, já que o brasileiro fez um atraso frouxo para o guarda-redes Majeck, com Pavlidis à espreita para empurrar a bola para a baliza deserta.

À passagem da hora de jogo, o ‘juiz’ esloveno Rade Obrenovič já não foi tão brando na altura de mostrar o segundo cartão amarelo aos monegascos, neste caso a Singo, que foi ‘tomar banho’ mais cedo.

Em superioridade numérica, Bruno Lage apostou no brasileiro Cabral e no suíço Amdouni, contudo, foi o Mónaco a evidenciar como pode uma equipa superiorizar-se a jogar contra 11 jogadores.

Dez minutos depois de ser lançado pelo austríaco Adi Hutter, Soungoutou Magassa, livre de marcação, apareceu à entrada da área e atirou de primeira e colocado para o fundo das redes.

Estranhamente, o Benfica não conseguiu ajustar-se a jogar contra 10 elementos, principalmente desde a saída de Florentino, e o jogo a ficou dividido.

Só que, na reta final, as apostas de Lage revelaram-se certeiras. Primeiro, Arthur Cabral foi eficaz ao corresponder de cabeça a um cruzamento sublime de Di Maria, que voltou a repetir a dose, mas, desta vez, para Amdouni, também à ‘cabeçada’, virar o jogo a favor dos lisboetas.

Desta forma, o Benfica subiu ao 14.º lugar, com nove pontos, enquanto o Mónaco, que sofreu a primeira derrota na prova, é oitavo, com 10 pontos.

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