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Dez reflexões no âmbito do 10 de Junho: equivalência de diplomas nas comunidades

O Governo tem promovido (e bem) um velho projeto para que jovens portugueses da Diáspora possam aceder ao ensino superior em Portugal: o contingente especial para o qual estão fixadas cerca de 3.500 vagas anualmente.

No entanto, verificam-se ainda algumas situações que não são, de todo, convidativas para preencher as ditas vagas. Tal é o caso de lusodescendentes que não conseguem equivalências de diplomas do secundário porque o sistema de exames finais dos países de residência não é similar àquele que existe em Portugal.

Para estes jovens, apenas há uma alternativa: deslocarem-se a Portugal em junho para fazer os exames finais, o que na prática não é possível por ocorrerem ao mesmo tempo que os exames finais nos países de residência…

Outro problema prende-se com quem tenha obtido um diploma superior no estrangeiro e queira pedir equivalência para trabalhar em Portugal. Muitas vezes, o entrave burocrático situa-se na resposta a ser dada pelos órgãos universitários que deliberam sobre as equivalências de diplomas.

O que não é muito conveniente num país em que há falta de recursos humanos no setor da saúde ao mesmo tempo que há pessoal qualificado (por exemplo, lusodescendentes de Venezuela) para colmatar essa necessidade.

Pedro Rupio

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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