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Da Europa

Até ao final de Fevereiro, os cidadãos estrangeiros residentes no Luxemburgo podem (se ainda não o fizeram) inscrever-se nos cadernos eleitorais do seu município (comuna) de residência, para votar nas eleições europeias, de 26 de Maio de 2019. Eleger o Parlamento Europeu é um direito, utilizemo-lo então.

A UE já viveu melhores dias, muitos dão-na já como morta e enterrada, outros deixaram de acreditar nela. Há muito por fazer, há muito que mudar. O edifício europeu está deveras em risco, é verdade, mas sem ele, sem a UE, sem esta união, a nossa força como europeus termina e não poderemos medir-nos com gigantes como os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ou os EUA. O que restará de nós sem a UE?

Neste momento crítico da nossa História, em que as ideologias da direita nacionalista avançam com as suas respostas simplistas de nos querer separar e dividir, alegando que isolados viveremos melhor, é preciso desafiar o destino e lutar por um futuro comum. Porque só unidos venceremos. Cabe a cada um de nós mudar a UE e o nosso futuro, que se fará com uma Europa dos cidadãos e não com uma Europa das nações, cada um por si.

Salvemos primeiro a Europa. Depois poderemos torná-la melhor, mais forte, mais tolerante, uma Europa menos UE e mais europeia, mais próxima dos seus cidadãos. Uma Europa em que voltemos a acreditar e em que voltemos a sentir-nos orgulhosos. Porque embora muitos de nós não pensem em si mesmos como europeus primeiro, quem nos olha de fora olha-nos primeiro como europeus. Pensem nisto.

JLC11022018

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