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Da emigração às famílias em Portugal. Participe neste projeto

© Raúl Reis / BOM DIA

Com foco na conexão via digital, resiliência e bem-estar, o Projeto “Mais Conexão: Resiliência em Famílias Transnacionais”, pretende mostrar a realidade da emigração portuguesa numa perspetiva diferente.

“Emigrar não é só sobre quem vai, mas também sobre quem fica”, é a premissa que sintetiza o objetivo principal do projeto que pretende compreender o impacto da emigração na família que fica no país de origem, em relação com parentes emigrados.

O projeto é do investigador, e colunista do BOM DIA, Carlos Barros, que já tinha revelado alguns elementos desta iniciativa.

O projeto quer entrevistar:

a) figuras parentais em Portugal com filhos/as adultos emigrados/as;

b) filhos/as que vivem em Portugal com pelo menos uma das suas figuras parentais emigrada.

Se se encontra num destes perfis, pode participar dando uma entrevista, pode manifestar o seu interesse neste formulário.

O projeto surge no contexto de pós-doutoramento da primeira edição do Programa em Desenvolvimento Humano Integral na Universidade Católica Portuguesa e, segundo o próprio Carlos Barros “pretende-se que seja um projeto muito ‘fora da caixa’ pois concentra-se em três focos principais: a investigação, a formação/ sensibilização sobre estes temas onde for necessário e, por fim, várias ações de transferência social que nos façam focar na necessidade de pensarmos o desenvolvimento como algo conjunto”.

Em apenas alguns meses, organizou e é curador da exposição “Equidade”, uma iniciativa de transferência social deste projeto que se apresenta entre o digital e o presencial. O visitante interage com as obras e pode continuar a sua descoberta pelos Direitos Humanos num dispositivo móvel. Frisa Carlos Barros que “esta atividade, de acesso gratuito, é mesmo um espaço para todos fora ou dentro da academia. Até espero que possa circular entre mais espaços porque quando falamos sobre Direitos Humanos, é também o direito à migração”.

No âmbito deste projeto, Barros foi docente num seminário no Politécnico de Coimbra sobre a importância da literacia digital no envelhecimento, tendo como exemplo cuidados a ter com pessoas com filhos emigrantes. Participou em atividades de sensibilização em vários eventos sobre a interculturalidade e o seu trabalho culminará com a elaboração de um manual de boas práticas para quem trabalha com emigrantes e famílias.

Conta que ficou “muito feliz por estar a tentar construir um futuro com mais igualdade e humanidade, espero que sejam muitos os convites para partilhar o que vou aprendendo todos os dias. No entanto, agora também preciso de entrevistas de familiares de emigrantes”.

Pode conhecer o projeto mais em pormenor aqui: www.maisconexao.pt

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