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Covid em Portugal: nova dose equacionada

© Lusa

A ministra portuguesa da Saúde anunciou esta quinta-feira que a administração da quarta dose da vacina contra a covid-19 está a ser equacionada para as pessoas entre 60 e 80 anos.

“O que é que está em dúvida? Se vai haver vacinação de reforço para o grupo etário entre os 60 e os 80 anos. A evidência de que dispomos não é ainda conclusiva. O que é que neste momento não está em cima da mesa? A vacinação abaixo dos 60 anos”, afirmou Marta Temido no ‘briefing’ do Conselho de Ministros, que decorreu hoje no antigo Ministério do Mar, em Algés.

Temido acrescentou que a única indicação, até ao momento, é de que a vacinação com a segunda dose de reforço “só será feita a quem tenha mais de 80 anos”, sendo essa a “recomendação da Agência Europeia do Medicamento”.

A governante relembrou que, até ao momento, os “casos de risco já estão a ser vacinados com a segunda dose de reforço, por indicação médica”, designadamente no que se refere a pessoas com “patologias específicas” ou “com a sua capacidade imunitária especialmente fragilizada”.

Questionada pelos jornalistas se o Governo está a prever uma dose de reforço para as crianças, Temido respondeu que a recomendação do executivo sobre esse aspeto “será sempre técnica, como tem sido”, mas ressalvou que, até ao momento, não tem “nenhuma nota de que haja alteração daquilo que são as recomendações anteriores”.

Relativamente ao facto de ter sido anunciado que a vacinação com a dose de reforço para os maiores de 80 anos deverá ocorrer antes do outono/inverno, Marta Temido sublinhou que se trata de um “calendário ótimo”, tendo em conta que a “situação epidemiológica está relativamente controlada, a proteção vacinal é sobretudo contra doença grave e óbito e não contra doença ligeira ou transmissão”.

No entanto, a governante não descartou que essa data possa vir a ser antecipada, afirmando que o Governo está “hoje, como em momentos anteriores da pandemia”, “alerta, atento e permanentemente preparado para poder fazer adaptações” em consonância com “alterações da situação epidemiológica, dos pareceres, da evidência que vai surgindo”.

“Este é o calendário, estes são os factos que temos, neste momento é o que temos em cima da mesa. O que não posso garantir é que não haja uma alteração de circunstâncias que leve a uma reponderação técnica. Em termos de meios, estamos preparados”, sublinhou.

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