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Continua a atividade sísmica nos Açores

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Um novo sismo, com magnitude 2,4 na escala de Richter, foi esta terça-feira registado em São Miguel, depois de terem ocorrido naquela ilha, na segunda-feira, três eventos, um dos quais de magnitude de 4,8.

Segundo os dados do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), o evento com magnitude 2,4 foi registado às 11h10 locais (12h10 em Lisboa) desta terça-feira e teve o epicentro a cerca de seis quilómetros a sul da freguesia do Faial da Terra, no concelho da Povoação.

A agência Lusa confirmou junto do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) que não há quaisquer ocorrências a registar.

O sismo de hoje (2 de junho) surge depois de, na segunda-feira, se terem sentido outros três na ilha de São Miguel.

O primeiro, com magnitude 4,8 na escala de Richter, fez-se sentir ao início da manhã, com epicentro a cerca de 19 quilómetros a este/nordeste das Formigas, um evento registado às 07h07 locais (08h07 em Lisboa).

Seguiu-se um evento que ocorreu às 09h31 locais (10h31 em Lisboa) e teve magnitude 2,5 na escala de Richter e epicentro a cerca de três quilómetros a sul/sudoeste da Povoação.

O sismo foi sentido com intensidade máxima III/IV na escala de Mercalli Modificada na Povoação, na Ribeira Quente e Nossa Senhora dos Remédios, no concelho da Povoação, adianta o CIVISA.

O evento foi ainda sentido com intensidade III nas Furnas, no mesmo município.

Posteriormente, às 09h54 locais (10h54 em Lisboa) foi registado um novo sismo com magnitude 2,4 (Richter) e epicentro a cerca de quatro quilómetros a sul/sudoeste da Povoação.

Esse evento foi sentido com intensidade máxima III/IV (escala de Mercalli Modificada) na Povoação e em Nossa Senhora dos Remédios.

De acordo com o CIVISA, o evento foi ainda sentido com as intensidades III na Ribeira Quente e no Faial da Terra e intensidade II/III nas Furnas.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do CIVISA, Rui Marques, explicou, na segunda-feira, que os dois últimos sismos sentidos nesse dia em São Miguel e o de hoje, que registaram uma magnitude superior a 2 na escala de Richter e têm o seu epicentro a sul do concelho da Povoação, “não têm nada a ver com o primeiro em termos de localização”, porque “estão em locais muito distintos”.

“No entanto, a sua proximidade temporal e o seu alinhamento noroeste/sudeste, coincidente com um dos principais alinhamentos tectónicos de São Miguel, poderão indiciar que estes sismos estão relacionados”, acrescentou, em declarações à Lusa.

O responsável frisou que se tratam de “duas zonas sismogénicas tectonicamente ativas e que frequentemente apresentam atividade”.

O primeiro sismo foi sentido “em quase toda a ilha” de São Miguel e os dois últimos “circunscritos ao concelho da Povoação”, referiu ainda o presidente do CIVISA.

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