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Cidade silenciosa

Surgem cidades do meio de vazios insondáveis!
Tanto silêncio a marcar o tempo e o espaço!
Não sei se o som que se ouve ao longe é o sussurrar de uma oração. Um mantra a marcar os passos dos homens!

Faltam- me os signos linguísticos para nomear o som do silêncio!

Pudera , eu, abraçar-te nesta lonjura imposta pelos Deuses.
Caminho entre um silêncio de pedras.

Só me resta este diálogo constante entre a densidade das cores e as vozes da cidade.
Como a pauta de uma sinfonia, as cores vibram de emoção.
Falam, transmitem!

Sons ascendendo o espaço em que me encontro, me perco e re(encontro)
E a cidade silenciosa escuta, abraça.
Transmutação da vibração do universo em luz criadora, energia cósmica redentora!

São Gonçalves

(Pintura de Edite Melo)

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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