Andam as máquinas partidárias agitadas a aproveitar tudo o que é aproveitável, assim como o que não é realmente aproveitável.
Ontem ouvi o senhor Francisco “enquanto advogado, cidadão…” um ror de predicados que se atribui, mas quase nenhum enquanto político, como também quis acentuar, junto de um pequeno ajuntamento à frente da Assembleia da República.
Tenho ideia que o cavalheiro em causa responde pelo nome de doutor Francisco Rodrigues dos Santos e lidera um partido político designado CDS, também conhecido por partido do táxi, mas não tarda, e com este tipo de liderança e de fazer política, a ser o partido so Smart, como eu já tenho dito. (E tenho mais para dizer oportunamente). Nem a senhora Assunção Cristas fazia tanto.
Vi a referida peça pela RTP.
Agora uma agremiação política divulga por aí à beça o registo da SIC, que não mostra o senhor a citar Sophia de Mello Breyner Andresen no verbo da “Cantata da Paz: vemos ouvimos e lemos” a atribuir a autoria a Agustina Bessa-Luís.
Filha da mãe… Foi o vídeo da RTP que foi manipulado. Aposto. E o mesmo canal da RTP mostrou o senhor a virar as costas às câmaras, depois de ver que meteu a pata na poça, coisa que nunca vi o senhor Francisco fazer!
Aliás, paradoxalmente, o senhor Francisco foi ali exactamente à procura das câmaras…
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)