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Caso Raríssimas: presidente da associação e secretário de Estado demitem-se

Paula Brito e Costa confirmou ao Expresso que vai sair da Raríssimas, três dias depois da denúncia de práticas de gestão danosa de dinheiros públicos.

“A minha presença já está a afetar a instituição e tenho de sair. Esta é uma cabala muito bem feita”, disse àquele jornal. “Deixo à Justiça o que é da Justiça, aos homens o que é dos homens e ao meu país uma das maiores obras, mas mesmo assim vou, saio. Presa só estou às minhas convicções”, completou.

A presidente, acusada de usar dinheiro da associação em proveito próprio e em luxos pessoais, explicou ainda que estaria a negociar desde segunda-feira de manhã a “suspensão temporária do cargo” com o ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva.

“Pedi-lhe [ao ministro] a suspensão temporária de funções enquanto estivessem a decorrer as investigações, porque temos 300 meninos por dia na Raríssimas de quem é preciso cuidar. Esta opção foi estudada pelo gabinete, mas não existe a figura da suspensão temporária no quadro das IPSS e, portanto, saio”, explicou ao jornal.

Entretanto, o secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado (na foto abaixo), envolvido na polémica da Raríssimas, está de saída do Governo.

O governante sai após as denúncias da TVI da alegada gestão danosa por parte da presidente na Associação que apoia pessoas com doenças raras. Manuel Delgado foi consultor da Raríssimas durante um ano, entre 2013 e 2014, tendo sido remunerado em 63 mil euros.

 

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