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Carta enviada ao jornal Expresso

Já há muito tempo que não pago para ler o Expresso.

Quem me pagou esta assinatura que está a chegar ao fim foi a minha querida Mãe.

Os vossos conteúdos e linha editorial são bons, mas na verdade a única coisa que li foi a coluna da Clara Ferreira Alves sobre a crise humanitária e o Afeganistão. Apesar disso, talvez quisesse manter a assinatura se falassem e dessem algum destaque ao Bitcoin, que é a minha área de especialidade. Mas vocês parece que nem sabem que isso existe e que veio para ficar, quanto mais dizerem alguma coisa que eu não saiba sobre o assunto. Ou procurarem esclarecer o que de errado se possa dizer sobre o assunto.

Uma outra coisa que me poderia fazer querer manter a assinatura seria um compromisso vosso de que teriam uma secção e arquivo online para assinantes onde seriam publicadas todas as cartas ao diretor, que não fossem insultuosas, racistas, obscenas, pouco fundamentadas ou criminosas.

Mas isso nunca existiu. Na verdade é quase impossível saber quais são os vossos critérios para a publicação de uma carta que vos é dirigida. Imagino que recebam muitas. É pena não terem um arquivo delas online.

Cordialmente,

Daniel Alexandre

NB: Enviei este e-mail para o Jornal Expresso, Grupo Impresa. Uma vez que as probabilidades, arredondadas, de eles publicarem esta minha missiva são zero, aqui fica ela, para que alguém para além dos que trabalham nessa redação (e as respetivas suas relativas elites) a possam ler. Para comentários procurem-me nas redes sociais. Eu existo.

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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