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Cannes 2022 terminou com honrosa presença portuguesa

O cineasta sueco Ruben Östlund recebeu a sua segunda Palma de Ouro em Cannes, com a comédia “Triangle of Sadness”, uma sátira que ridiculariza os ricos e o culto do dinheiro e da imagem no mundo ocidental.

Depois de ganhar pela primeira vez o prémio mais importante do Festival de Cannes há cinco anos, em 2017, com o filme “The Square”, o cineasta sueco de 48 anos repetiu o feito com aquele que foi unanimemente considerado o filme mais divertido da competição.

“Triangle of Sadness”, o primeiro filme de Östlund em inglês, segue as peripécias de Yaya e Carl, um casal de manequins e ‘influencers’ de férias num cruzeiro de luxo – uma viagem que se transforma num desastre.

Numa espécie de “Titanic” invertido, onde os mais frágeis não são necessariamente os perdedores, o filme disseca as dicotomias sociais de um extremo ao outro: ricos contra pobres, mas também homens contra mulheres e brancos contra negros.

Do cinema português em Cannes, estreou-se fora de competição “Restos do Vento”, de Tiago Guedes.

Na competição pela Palma de Ouro, esteve “Pacifiction – Tourment sur les îles”, do espanhol Albert Serra, com coprodução portuguesa.

Nos programas paralelos do festival, na Quinzena de Realizadores esteve “Fogo-Fátuo“, de João Pedro Rodrigues, e na secção Cannes Classics “O silêncio de Goya”, coprodução franco-hispano-portuguesa dirigida por José Luis López-Linares.

Na Semana da Crítica, apresentou-se “Ice Merchants“, curta-metragem de animação de João González que acabou distinguida com o Prémio Descoberta Leitz Cine, “Alma Viva“, primeira longa-metragem da luso-francesa Cristèle Alves Meira, e “Tout le monde aime Jeanne“, primeira obra da francesa Céline Devaux, rodada em Lisboa e com coprodução portuguesa pela O Som e a Fúria.

O filme “Mistida“, de Falcão Nhaga, esteve presente no programa La Cinef do Festival, dedicado a obras feitas em contexto escolar.

Portugal também contou com presenças de atores, nomeadamente Welket Bungué, no filme de David Cronenberg “Crimes of the Future” e Nuno Lopes que participou em três produções presentes na 75ª edição do festival de Cannes.


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