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Brexit: Faculdades portuguesas estão a rejeitar candidaturas de Erasmus

A Universidade do Minho está a travar as candidaturas dos seus alunos ao programa Erasmus no Reino Unido, e Lisboa, Porto e Coimbra estão a ponderar adotar esta mesma medida.

Em causa está o impasse que se vive no Reino Unido, relativo a uma eventual saída da União Europeia, o que está também a gerar dúvidas às universidades, que ainda não puderam apurar as verdadeiras consequências em termos de protocolos e financiamentos do programa Erasmus. No entanto, a Agência Nacional Erasmus+ relembra que o Reino Unido continua a ser um estado-membro até que o Conselho Europeu se pronuncie.

“O programa Erasmus, financiado precisamente pela Comissão Europeia, permite a alunos da UE estudarem noutros países europeus durante um período letivo, mas se o Reino Unido abandonar de facto a UE, tanto os protocolos de ensino como os subsídios podem deixar de existir. Existe, por ora, apenas um Plano de Contingência para suportar a conclusão dos estudos dos alunos que na altura se encontrem naquele país”, explica o Observador.

A mesma fonte sabe que, na Universidade do Porto, há já 18 candidaturas aceites para o próximo ano letivo. No entanto, ainda não há garantias de que esses alunos se encontrem elegíveis caso haja uma rutura com a União Europeia. Por sua vez, no Minho, chegaram informações da Agência Nacional Erasmus+ de que “apenas os períodos de intercâmbio iniciados até 29 de março de 2019 teriam enquadramento” naquele programa. Mas informações posteriores alargaram esse período para outubro, pelo que a decisão foi de não inscrever aluno no ano letivo 2019/2020. Por isso a reitoria decidiu não aceitar mais inscrições. Lisboa, Coimbra e Aveiro têm dúvidas em como agir.

Dados de março de 2019 revelaram que havia 14 mil jovens europeus a estudar no Reino Unido.

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