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Bombeiros londrinos sem mãos a medir devido à onda de calor

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O presidente da Câmara Municipal de Londres afirmou esta semana que o calor intenso na capital britânica está a colocar sob “imensa pressão” os bombeiros, que declararam um “incidente grave” devido a uma série de incêndios.

“Isto é grave. O Corpo de Bombeiros de Londres está sob imensa pressão” anunciou na rede social Twitter, reiterando o apelo feito nos últimos dias para as pessoas terem cuidado a fazer churrascos e não deixarem garrafas de vidro partidas ou beatas no chão devido ao risco de ignição.

O Corpo de Bombeiros de Londres declarou hoje um “incidente grave” devido à existência de vários incêndios significativos na região resultantes das temperaturas altas, limitando as respostas a emergências ou perigos imediatos de vida.

“Os bombeiros continuam a satisfazer as necessidades das nossas comunidades, mas a declaração de um incidente grave permite-nos concentrar os nossos recursos”, explicaram, num comunicado.

O Comissário Assistente para a Resiliência e Controlo Operacional, Patrick Goulbourne, apelou às pessoas para terem “cuidado durante a onda de calor, pois todos os serviços de emergência estão a enfrentar desafios sem precedentes”.

“Estamos também a urgir fortemente as pessoas a não fazerem churrascos ou fogueiras hoje, uma vez que o solo está incrivelmente seco, o que significa que mesmo as faíscas mais pequenas podem causar um incêndio”, vincou.

Para além de vários fogos em relva seca e em edifícios edifícios esta manhã, os bombeiros estão a combater “fogos significativos” em várias partes da cidade que em alguns casos já alastraram a casas.  

Ao todo, 105 carros de bombeiros foram mobilizados para combater chamas em locais como Upminster, Wennington, Southgate, Wembley ou Croydon.

O Reino Unido bateu esta terça-feira o recorde de temperatura mais alta de 40,2 graus Celsius, no aeroporto londrino de Heathrow, de acordo com o instituto meteorológico britânico Met Office.

Grande parte do centro de Inglaterra, entre Londres e o Leeds, está sob o primeiro alerta vermelho de “calor extremo” emitido pelas autoridades britânicas devido ao risco de morte para pessoas.  

O Metro de Londres está funcionar, mas com limitações devido às restrições de velocidade impostas nos transportes ferroviários pois o calor pode fazer o metal expandir, deformar e partir, aumentando o risco de descarrilamentos.  

Dezenas de comboios foram canceladas na estação de King’s Cross, em Londres, por onde passam diariamente mais de 200.000 pessoas,  para cidades a norte, nomeadamente Edimburgo, Newcastle, Hull, Leeds ou York. 

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