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Boeing e Airbus enfrentam concorrência chinesa

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Uma fabricante estatal chinesa de aviões comerciais, criada para competir com as construtoras ocidentais Boeing e Airbus, anunciou esta semana ter recebido já pedidos de encomenda de 300 C919, o seu primeiro avião de longo curso.

Os pedidos foram anunciados durante a Exposição Internacional de Aviação e Indústria Aeroespacial de Zhuhai, cidade do sudeste da China que faz fronteira com Macau.

A fabricante The Commercial Aircraft Corporation of China (COMAC) também anunciou 30 pedidos para o modelo ARJ21, para voos de curta distância.

A COMAC foi criada em 2008, como parte dos esforços de Pequim para transformar a China num competidor em indústrias com alto valor agregado e reduzir a dependência de produtos estrangeiros.

O C919, que visa competir com o 737, da norte-americana Boeing, e o A320, da europeia Airbus, pode transportar entre 158 e 168 passageiros e tem entre 4.075 e 5.555 quilómetros de autonomia, segundo a COMAC.

O avião fez o seu primeiro voo em maio de 2017.

Os compradores mais recentes incluem as unidades de aluguer de aviões dos bancos estatais Bank of China, Industrial and Commercial Bank of China e China Construction Bank.

O C919 obteve certificação dos reguladores chineses em setembro passado. A aeronave ainda não recebeu permissão para voar dos reguladores europeus e norte-americanos.

Segundo a imprensa chinesa, os aviões podem começar a ser utilizados no primeiro trimestre de 2023.

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