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Black Friday

entre tantas postagens sobre promessas de descontos na semana e como ontem tive uma tarde incrível com uma amiga, daquelas em que a gente sai andando pelas ruas sem pressa, almoça em um Tailandês simples e barato e aquele leite de coco e amendoim na receita que me causam lágrimas. É, eu choro com a comida. Muita gente joga fora alguma todos os dias. Muita comida. Eu como de tudo, não sei dizer não. O digo apenas ao álcool e não gosto de café. Os sabores não funcionam comigo. [ Mas agora descobri a cerveja sem álcool de gengibre ]. Mas até quando colocam no meu prato ou copo algo que não como, eu como. Se não for algo que dê alergia e acho que tenho a nenhuma até o momento, como. A pessoa quis me agradar e esse é o tempero.

ontem conheci outros cantos da cidade que ainda não havia explorado, vi vitrines de todos os tamanhos participando da Black Friday. Assim como no Brasil, aqui parece não ter muito desconto, até porque ainda não é o momento. Os produtos talvez não encalhem, pois vira a mexe tem desconto de até 70% nas lojas. Basta esperar. Esperar é legal. Faço esse exercício pra ter certeza se preciso de algo novo em casa. Quero ter uma quantidade de roupas sensacionais randômica, que mostre tudo o que eu sou e me dê toda a energia de que preciso. Nada além. Brechós são ótimos para isso. Tudo mais barato, único e mágico. As peças te encontram. O universo faz o arranjo.

preciso de nada. Em mídias sociais, tendo a crer que as pessoas são mais espertas e libertas que uma timeline ilusória que nos rouba coisas e nos consomem tempo e criam lixo visual. Não ofertam produtos, nos furam a pele cavando buracos. “Falta isso para que você…”, “Compre isso e você será…”. Promessas e promessas. Como ciclos de máximas e mínimas und wir laufen im Kreis. [ andamos em círculos, em tradução livre do alemão ]

preciso só mais acesso aos livros. Que todas as cidades mais escondidas do mapa tenha transportes, educação de verdade e acesso: de todo tipo. Não preciso possuir mais livros. Basta uma foto de páginas saltadas, uma anotação de passagem em um voo à biblioteca. Um download no celular. O fichário cresce.

na verdade essa semana comprei um livro. Deve chegar em breve. Por um motivo tão imenso da sincronicidade, que não pude deixar de tê-lo. Trabalho com visceral, sigo o que sinto, uma margem pequena e fundamental no design. Além de facilitar, dar acesso, educar, transformar e fazer com que adquiram algo porque aquilo verdadeiramente ajuda, completa. Então. Leve.

 

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