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Berta Nunes: portugueses da diáspora fizeram trabalho louvável

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP), Berta Nunes, recordou as famílias afetadas pela pandemia de covid-19, numa mensagem aos portugueses no estrangeiro, por ocasião do Dia de Portugal, que se assinala em 10 de junho. “Juntos, com o trabalho louvável do pessoal de saúde, das forças de segurança, dos professores, entre tantos outros profissionais valiosos, nos quais se incluem também os portugueses que vivem e trabalham no exterior, estamos a começar a retomar, com adaptações, o nosso dia-a-dia”, acrescentou a governante.

“Quero deixar uma palavra de conforto para as famílias dos nossos conterrâneos que, em Portugal ou no estrangeiro, foram vitimados pela pandemia, bem como para aqueles que estão a sentir os seus efeitos negativos nas suas vidas”, pode ler-se na nota enviada pelo gabinete da governante.

Na mensagem, dirigida “aos portugueses e lusodescendentes que vivem em mais de 190 países”, Berta Nunes lembra que se vivem “por estes dias, tempos de exceção”.

A secretária de Estado reiterou também que os portugueses da diáspora “são bem-vindos” nas férias de verão, depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter assegurado em 29 de maio que “em Portugal Continental não irão vigorar normas de quarentena para quem venha de fora do país”, e de ter escrito na rede social Twitter, dez dias antes, que o país contava com a visita das comunidades portuguesas, nomeadamente dos que vivem em França.

“Porque sei que muitos portugueses no estrangeiro querem vir de férias a Portugal, repito que são muito bem-vindos e tudo faremos para que possam reencontrar a família e amigos neste verão”, escreveu Berta Nunes.

Na mensagem, a secretária de Estado recordou ainda que “cerca de um terço da população com nacionalidade portuguesa – 5,3 milhões – vive fora de Portugal”, com comunidades “com mais de 75 mil pessoas” espalhadas pela “Europa, América, África e Ásia”, além de “núcleos relevantes na Oceânia”.

Berta Nunes elogiou ainda o “contributo” dos portugueses no estrangeiro “para a afirmação de Portugal no mundo”.

“Temos perto de 700 cidadãos portugueses e lusodescendentes eleitos, a desempenhar funções politicamente relevantes”, disse a secretária de Estado, elogiando ainda o papel das “cerca de 2.000 associações de matriz portuguesa no mundo”, que cumprem “uma importante missão de promoção cultural e de natureza filantrópica e social, que deve ser reconhecida”, considerou.

A secretária de Estado endereçou também “uma saudação especial” à comunidade portuguesa na África do Sul, onde este ano deveriam realizar-se as cerimónias do Dia de Portugal, de Camões, e das Comunidades Portuguesas, “a par da região autónoma da Madeira”.

No final de março, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comunicou por carta ao presidente da Assembleia da República, ao primeiro-ministro e às autoridades da Madeira a sua decisão de cancelar as comemorações na Madeira e na África do Sul, devido à pandemia da covid-19.

Mais tarde, anunciou que o 10 de Junho seria assinalado com uma “cerimónia simbólica” junto ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

O Presidente da República escolheu o teólogo e poeta madeirense José Tolentino Mendonça, entretanto elevado de arcebispo a cardeal, para presidir à comissão organizadora da edição deste ano das comemorações do 10 de Junho, que deverão limitar-se a uma “cerimónia simbólica” no Mosteiro dos Jerónimos, com apenas oito presenças.

Pode ler a mensagem completa de Berta Nunes aqui.

 

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