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Associação portuense quer que a cidade continue a ser “cosmopolita e dinâmica”

A associação cívica “Porto, O Nosso Movimento” vai trabalhar as áreas social, económica e cultural para garantir que o Porto “continua a ser uma cidade cosmopolita e dinâmica”, afirmou Filipe Araújo, que este sábado toma posse como presidente.

“O objetivo dos próximos anos é continuar a trabalhar e contribuir para que o Porto continue a ser uma cidade cosmopolita e dinâmica, numa lógica de trabalhar as componentes social, económica e cultural”, afirmou Filipe Araújo.

Filipe Araújo toma no sábado posse como presidente da direção da associação cívica “Porto, O Nosso Movimento“, sucedendo a Francisco Ramos.

Em declarações à Lusa, Filipe Araújo, que acumula o cargo de vice-presidente da Câmara do Porto, salientou que este será um “projeto de continuidade” que terá como base a gestão do presidente da autarquia, o independente Rui Moreira, e o seu executivo.

“Desde 2013 que temos assistido a um desenvolvimento enorme da cidade e o movimento tem ajudado à construção desse caminho, que é um caminho independente e com um pensamento muito próprio centrado no Porto, sem diretórios a condicionar”, observou.

A par da ambição de que o Porto continue a ser uma cidade “cosmopolita”, Filipe Araújo adiantou que o movimento vai também focar-se no “capital político” que, disse, “não pode ser desperdiçado”, referindo-se a fundos comunitários como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o programa-quadro Portugal 2030.

“A associação tem um enorme potencial para contribuir para a cidade”, referiu, dizendo que nos próximos anos tenciona também promover “todo o tipo de reflexões e debates” em torno de temas fundamentais para a cidade, e do futuro da mesma, sobretudo, face às “alterações de contexto geopolítico”.

De acordo com Filipe Araújo, os novos membros da direção da associação vão também debruçar-se sobre “temas fulcrais” na cidade, dando como exemplo, “o grave problema da VCI [Via de Cintura Interna]”, o processo de descentralização de competências em curso, o consumo de estupefacientes na via pública ou o aeroporto Francisco Sá Carneiro e o impacto que este ativo pode representar para a região.

O objetivo, reforçou, é a associação ser uma “voz forte no Porto” e “olhar para o futuro da cidade e qualidade de vida”, discutindo a forma como pode ajudar.

À Lusa, Filipe Araújo assegurou que, um dos desafios que enfrenta, prende-se, sobretudo, em “agregar a sociedade em torno dos temas que a associação quer discutir”.

“O grande desafio é continuar a conseguir promover no seio da associação e do movimento um grande amplo debate sobre os temas que interessam à cidade e portuenses no seu desenvolvimento”, acrescentou.

Além de Filipe Araújo, o movimento contará a partir de sábado com um novo presidente da Assembleia Geral, António Agostinho Guedes, que sucede a Valente de Oliveira. Já o presidente do Conselho Fiscal, José Rebouta, mantém-se no cargo.

A nova liderança, que foi a votos a 26 de novembro, reuniu um “consenso alargado dos associados”, refere o movimento numa nota divulgada na sua página da Internet.

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