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As Repúblicas e Coimbra

As Repúblicas são algo muito típico de Coimbra, que até caracteriza a cidade e que merecem ter todo o carinho dos responsáveis pela Universidade e também dos responsáveis pela a autarquia.

Agora vamos lá a ver se um não meto água porque vou escrever sobre o que me parece e que pode ser diferente da realidade.

Algumas destas Repúblicas estão a ser alvo de cobiça imobiliária e temos aqui um problema!

A Autarquia pode classificar os edifícios como de interesse municipal e criar um sistema qualquer que dificulte a venda e impedir a destruição da República para se edificar um prédio.

A Universidade, tal como a Autarquia, se virem que é do interesse de ambas que se mantenham Repúblicas podem comprar os edifícios.

O ambiente das Repúblicas é muito engraçado e muito salutar, fazem-se amizades para a vida, é super espectacular, mas deixou de ser tão barato como isso porque o pessoal do Erasmus está a pagar fortunas para viver uma experiência “very typical”.

Portanto, temos como principais interessados a Universidade, a Autarquia e os seus munícipes, os estudantes, e finalmente os bombos da festa, ou seja, os proprietários.

As rendas obrigatoriamente condicionadas que aconteceu no final dos anos 70, associadas a brutais taxas de inflação, provocou uma vida melhor a arrendatários mas desgraçou muito senhorio. Rendas miseráveis, onde os senhorios tinha que fazer seguro superior ao valor aluguer, pagar impostos e obras foi terrível. No fundo, o Estado obrigou os proprietários a desempenhar funções que só ao Estado compete!

Agora que finalmente e depois de imensos anos a perderem dinheiro, os proprietários têm uma forma de recuperar alguma coisa, e estar agora a prejudicá-los de novo, parece-se de uma justiça tremenda!

Portanto, é necessário que haja uma solução tendo em conta todos estes interesses que às vezes são antagónicos, digamos que também é uma forma da CM Coimbra tomar decisões do que é ou não interesse municipal, e se prefere continuar a fazer rotundas a preços mais altos que o resgate de uma República!

Vamos lá a ver se este problema se resolve ou se nos estamos a marimbar para as Repúblicas.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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