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Aos 53 anos, Paulina Porizkova está de volta!

Durante o final da década de oitenta, não havia uma modelo mais omnipresente do que a checa Paulina Porizkova. E eu adorava-a! Tinha até um poster seu no meu quarto…

Para ela, tudo começou aos catorze anos, quando uma amiga de Paulina enviou fotos dela para algumas agências de modelos e John Casablancas, da agência Elite, notou a sua “promessa”. Paulina foi uma das primeiros modelos a despertar o seu interesse, pois Paulina era quase de outro mundo, diferente de qualquer outra. A estrutura óssea esculpida de Paulina, a pele luminosa e os olhos azul-celeste, juntamente com a sua incrível capacidade de projetar emoção através da lente das câmaras, fizeram dela uma das favoritas de então. Mas também foi a personalidade de Paulina, o seu diálogo honesto e franco, e o intelecto que a tornaram uma das modelos mais atraentes e envolventes do seu tempo.

Numa entrevista sua à revista Interview, em 1987, Paulina abordou a sua própria visão sobre o mundo dos modelos. “A minha opinião sobre a indústria de modelos é que eu não gosto disso. Eu não gosto de ser modelo, mas é um trabalho muito bom. É um bom passo se se quiser fazer outra coisa. Mas modelar como um estado de espírito – é aí que está o problema”. Paulina desenvolveu ainda mais: “É um mundo muito plástico, muito superficial. As pessoas lisonjeiam-te até à morte todos os dias e, no dia seguinte, decidem que te odeiam. É muito volúvel e muito político”. E Paulina minimiza o seu papel no processo criativo em ser modelo acrescentando que “modelar não é um trabalho criativo em si mesmo; a fotografia, sim é. O que é que eu crio? Eu deixo as pessoas brincarem comigo para que possam configurar o que querem fazer”.

As opiniões sinceras e a franqueza candente de Paulina renderam-lhe uma reputação na indústria da moda como uma “enfant terrible”. Apesar dessa marca, Paulina rapidamente se tornou a mais rara das modelos cuja aparência acabaria por definir o visual daquela década. Durante os anos oitenta, Paulina era a “queridinha” da moda que aparecia nas capas de todas as revistas: Vogue, Harper’s Bazaar, Cosmopolitan, Elle, Glamour, Mademoiselle, Self e Sports Illustrated’s Swimsuit. Em 1988, Paulina alcançou o auge da sua carreira de modelo ao assinar um contrato exclusivo de cosméticos com a Estée Lauder por um valor estimado de 6 milhões de dólares por ano.

Agora, passados todos estes anos, Paulina Porizkova regressa e em pleno: fazendo topless para a revista Sports Illustrated Swimsuit. Aos 53 anos, Paulina é a prova viva de que a idade é apenas um número. “Aprovação para a incomparável Christie Brinkley, que apareceu na edição do ano passado, provando que ser-se sexy é intemporal”, defende Paulina.

A supermodelo checa foi a primeira a ser filmada por Walter Iooss Jr. para a Sports Illustrated Swimsuit em 1983, quando tinha apenas 17 anos de idade. Depois, ela apareceu na revista de 1983 a 1986, novamente em 1989, 1992, 2004 e para as filmagens dos 50 Anos do SI Swimsuit, em 2014. Ela foi a primeira mulher da Europa Central a figurar na capa da Sports Illustrated Swimsuit em 1984. Paulina também foi convidada, no ano passado, como parte de um especial de empowerment feminino, com pintura corporal, que também incluiu nomes como Aly Raisman, Hunter McGrady e Olivia Culpo.

Este ano, Paulina mostra às raparigas de 20 e poucos anos como se dever ser: posa em topless para a mais nova edição da Sports Illustrated Swimsuit, 36 anos depois de fazer a sua estreia na célebre revista. A mãe de dois filhos cobriu a revista no ano seguinte, em 1984, e passou a aparecer nela mais seis vezes.

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