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Viagem a Barcelos deu galo ao Sporting

© Lusa

Gil Vicente e Sporting empataram 0-0, em partida em atraso da 25.ª jornada da I Liga de futebol, na qual os ‘leões’ mostraram pouco ‘instinto matador’ para desfazer a série invencível dos barcelenses em casa.

A equipa lisboeta, que vinha de cinco vitórias consecutivas no campeonato, até foi mais dominadora e criou várias chances para marcar, mas não conseguiu desfazer a fortaleza defensiva erguida pelos ‘galos’, que, desde que o técnico Daniel Sousa assumiu o comando da equipa, em novembro do ano passado, ainda não perderam em Barcelos.

Com este resultado, o Sporting falhou a oportunidade de reduzir distâncias para os rivais da frente, seguindo no quarto posto, agora com 54 pontos, a sete do FC Porto e a cinco do Sporting de Braga.

Já o Gil Vicente, que vinha de duas derrotas consecutivas, conseguiu chegar à marca dos 30 pontos, que lhe vale o 13.º lugar, igualando o Boavista, que segue em 12.º.

Os barcelenses entraram no desafio de forma desinibida e, mesmo concedendo ascendente territorial ao adversário, foram absorvendo a pressão e respondendo em rápidos contra-ataques, com Murilo, numa investida, a desmarcar-se, mas a ser apanhado em fora de jogo.

Percebendo esse atrevimento do rival, os ‘leões’, que surgiram com cinco alterações no ‘onze’ em relação ao último embate com o Santa Clara, tiveram de acentuar o seu jogo ofensivo e, entre os 10 e 11 minutos, tiveram três soberanas chances para inaugurarem o marcador.

Lusa

Primeiro num remate de Pedro Gonçalves, por cima, depois num desvio de calcanhar de Chermiti, travado pelo guardião local Andrew Silva, e que, logo a seguir, também segurou um ‘tiro’ de Ricardo Esgaio.

Apesar dos calafrios, que expuseram alguma permeabilidade da sua defesa quando Sporting acelerava, o conjunto barcelense não se encolheu, foi tentando explorar transições, e, já perto da meia hora, deixou, também, o seu aviso, num remate de Fran Navarro, por cima.

O segundo tempo devolveu uma toada muito semelhante à da etapa inicial, com o Sporting a ter mais presença no ataque e o Gil Vicente a responder em contragolpe.

Numa dessas iniciais iniciativas dos ‘galos’, Marlon surgiu isolado em frente ao guarda-redes do Sporting, mas não conseguiu o desvio decisivo, permitindo a intervenção da Adán.

Na resposta, os lisboetas, aos 54 minutos, desenharam uma bela jogada de contra-ataque, por Chermiti e Pedro Gonçalves, e finalizada por Marcus Edwards, que chegou a introduzir a bola na baliza gilista, mas o lance foi anulado pelo VAR, por fora de jogo.

O mesmo desfecho teve, pouco depois, um remate de Pedro Gonçalves, também para golo, mas, igualmente invalidado por posição irregular.

Os locais sentiam, nesta fase, dificuldade em sacudir a pressão do adversário, que continuou a rondar baliza de Andrew Silva, que voltou a dar boa resposta, já depois da hora de jogo, num desvio de Coates e um remate de Nuno Santos.

No entanto, com o avançar do cronómetro, o conjunto de Alvalade foi perdendo lucidez e discernimento nos seus ataques, e mesmo com Coates a jogar o último quarto de hora como ponta de lança, não mais conseguiu incomodar um Gil Vicente que se fechou bem, e manteve o nulo até ao final.

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