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Universidade do Porto potencia transição verde do turismo na Europa

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A UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto integra um projeto europeu que, financiado em três milhões de euros, pretende ajudar as empresas da área do turismo na transição ecológica e digital, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a UPTEC afirma ter um sido um dos parceiros escolhidos pela Comissão Europeia para integrar o projeto ST3ER, que tem como principal objetivo “potenciar a transição digital e verde” no setor do turismo.

Integrado no âmbito do programa europeu COSME, o projeto conta com seis entidades de cinco países (Irlanda, Eslovénia, Portugal, Espanha e Dinamarca), sendo que em Portugal, caberá à UPTEC gerir as candidaturas das pequenas e médias empresas do setor do turismo.

Com uma duração de 36 meses, o projeto conta com um orçamento superior a mais de três milhões de euros, sendo que a UPTEC terá disponível perto de 600 mil euros de financiamento.

“Grande parte deste montante – mais de 400 mil euros – serão financiados a 100%, apoiando os projetos das empresas a atribuir no âmbito das ‘open calls'”, esclarece.

O objetivo do projeto ST3ER é apoiar mais de 200 pequenas e médias empresas nos cinco países através de ‘workshops’, ‘bootcamps’, módulos de aprendizagem, fóruns internacionais de inovação e sessões de mentoria.

As pequenas e médias empresas selecionadas “beneficiarão de modelos avançados de apoio ao negócio, que visam melhorar práticas com a implementação de novos sistemas, estruturas e ferramentas, assim como métodos de inovação baseados nos desafios da redução de carbono, com base em estudos de caso e exemplos de modelos intersetoriais e interterritoriais”.

Citada no comunicado, a diretora de desenvolvimento de negócio da UPTEC, Maria Moura Oliveira, salienta que o investimento na área do turismo e da inovação “potencia o que Portugal tem de melhor para oferecer”.

“O turismo tem sido uma das áreas que mais contribui para o PIB português e é fundamental aliar essa pujança e vivacidade à capacidade que os portugueses, e em particular as suas ‘startups’, têm em inovar, e encontrar novos caminhos para uma transição digital e energética que seja mais eficiente e sustentável”, acrescenta.

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