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Tim Vieira critica falhas do voto postal: “Gira o disco e toca o mesmo”

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“Gira o disco e toca o mesmo”, ironiza o candidato à Presidência da República portuguesa, Tim Vieira, a propósito dos atrasos dos boletins de voto encaminhados pelo Ministério da Administração Interna para os portugueses recenseados pelos círculos da Europa e Fora da Europa.

“Gira o disco e toca o mesmo. Agora são os boletins de voto por correspondência que não estão a chegar aos portugueses no estrangeiro. Mais de um milhão e meio de portugueses espalhados pelo mundo são impedidos de votar”, reagiu o candidato presidencial numa publicação, esta semana, nas redes sociais.

Considerando as falhas associadas ao método do voto por via postal, o candidato Tim Vieira assume perentoriamente que estes atrasos contribuem para a “exclusão democrática dos portugueses residentes no estrangeiro” e defende que este é “mais um episódio triste para a democracia”.

Além das dificuldades logísticas, o candidato nascido em Joanesburgo, África do Sul, destaca ainda a “desigualdade na representação parlamentar” nos círculos eleitorais do estrangeiro: “Não devemos esquecer também que os nossos emigrantes são tratados como portugueses de segunda, onde 1,5 milhões de portugueses no estrangeiro elegem apenas quatro deputados, quando os 750 mil de Setúbal elegem 19. Algo está muito errado neste sistema”.

O anúncio público da candidatura de Tim Vieira à Presidência da República foi feito no dia 25 de abril de 2024, com a sua identidade focada na “Portugalidade”, que simboliza o compromisso com o crescimento, a solidariedade, a responsabilidade social e a preservação dos valores democráticos.

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