A conjuntura actual reflecte o que de melhor e pior está a acontecer devido a esta pandemia em Portugal.
Ora vejamos, em altura de Orçamento de Estado podemos verificar que existem medidas onde o reforço dos apoios sociais é algo positivo, mas o desemprego e o descontentamento aumenta, ou seja. tudo o que se diz, na prática são para encher “chouriços”.
As empresas com lucros não pagam impostos e não promovem o emprego, os trabalhadores são obrigados a fazer mais horas sem que sejam pagos, os precários então nem se fala,tens de estar na empresa a mostrar o teu “valor” teletrabalho por opção, nada disso, por isso estamos a entrar na ruptura de valores e andamos todos a pagar para o mesmo.
Assim não deveria ser, com a promessa dos milhões da Europa, supostamente já se conseguia repor algum equilíbrio nas contas do Estado e equidade nas relações sociais.
Os grandes “visionários” assim não o entendem, planos de recuperação e reestruturação só para “inglês ver”, mais uma vez o bom aluno da Europa vai ser absorvido por medidas em que os beneficiários são sempre os mesmos.
Isso tem um nome: “corrupção”, activa ou passiva, um país a meio gás, em estado de calamidade onde quem cala consente, mas fazer o quê?
Estar atento a estas movimentações escandalosas, impunes e serenas, tentar viver o dia a dia da melhor forma, sempre sabendo que nada vai melhorar…
É este “silêncio dos inocentes” que mais uma vez vai ter de ser ultrapassado e consequentemente levado para uma estatística, onde tudo está bem e ninguém fica refém…
João Fernandes