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Resignificar o silêncio

Alinham- se silhuetas num espaço infinito. Mãos erguidas ao céu!

O clamor é surdo! A humanidade em busca de sentido.
A oração transborda do silêncio em ondas de azul cobalto!

Na simbologia da transformação há um caminho que se percorre entre o profano e o sagrado.

Profunda a densidade do traço. Amplificado o gesto , emergem da cor catedrais góticas!
Entramos nelas para contemplar a luz, semeando nos altares a esperança de pertença a um designio maior! Aplacando as dores invisíveis da alma.

São as mãos que re-significam o silêncio.

A dor profunda e calada a dar lugar à plenitude do Ser.
São as mãos que tecem a urdidura dos dias. Pedaços de terra a simbolizar a condição terrena.
Rios de cor azul a conduzir o homem ao sentido mais elevado do absoluto!

São Gonçalves

Pintura de Edite Melo

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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