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Quer mimo

Entrei num estabelecimento comercial. Uma cadelinha de médio porte de imediato se aproxima de mim. Continuei despreocupado, “tranquille” e simultaneamente contente por perceber que o pequeno animal simpatizara comigo.

O saltar para as pernas, o farejar-me as calças, o chegar-me a boca, não me assustou. Tranquilizei de imediato. Percebi a atitude da cadelita.

Dizem que quando nos cheiram se apercebem se gostamos de animais. Mas isso é outra coisa…

Fui perguntando ao dono o que significavam todos os movimentos, todas as atitudes e reacções. “Tranquille”!

Impressionante como um animal – que nós tomamos como irracionais -, tem tanto discernimento, tanta percepção, tanta ternura connosco, quer por um pequeno faro, quer por uma atitude carinhosa que lhe devolvamos. Tomamo-los como irracionais, nós, que nunca estivemos na cabeça deles.

Estava conquistada.

Nisto começa num ladrar não conhecido por mim.

Pergunto ao dono o que significa. O que queria a canina!

– Quer mimo.

Ai.

Eu queria trazer o animalzinho para casa – deixasse o dono… De todo o modo já cá tenho outra homóloga.

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

 

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