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Quantas vezes…?

Quantas vezes
e quantas vezes
eu estive ao acaso
no viver
que se vive, que vivo?
Quantas vezes meu viver,
foi apenas –
sem ser vida – um viver?
Quantas vezes
fui eu
que fui
vezes sem fim,
sem ser
vezes sem fim,
algo pessoa,
algo impessoal?
Quantas vezes
eu vivi
em meu viver
sem vida
sem estilo
sem exercício…?

Mário Adão Magalhães
1988/01/02

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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