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Procura internacional faz subir preços de marisco em Portugal

O pescado português é considerado por muitos cozinheiros como um dos melhores do mundo, mas o interesse pelos produtos das costas lusas está a aumentar substancialmente os preços.

Uma reportagem do jornal Sol junto de vários restaurantes de norte a sul de Portugal constata que os carabineiros subiram num ano de 80 para 120 euros, enquanto que as tradicionais cervejarias portuguesas se queixam de falta de marisco, tal como sapateiras de qualidade.

No primeiro semestre do ano passado, as exportações portuguesas recuperaram o ritmo de crescimento anterior à pandemia e as vendas destes bens alimentares para o exterior aumentaram 13%, sendo que, entre os meses de janeiro e junho, as exportações de crustáceos, moluscos e outros invertebrados subiram 47,7%, as de peixe cresceram 8% e as exportações de preparados de pescado e conservas subiram 6% em relação ao período homólogo.

Sabe-se igualmente que a maioria das exportações nacionais (78%) tem como destino o mercado europeu, com predomínio de Espanha, enquanto o Brasil e os EUA assumem lugares de topo nos mercados extracomunitários. Curiosamente, em outubro de 2019, com Donald Trump no poder, para além dos queijos e dos vinhos, também a carne de porco, manteiga, iogurtes, frutas como laranjas, pêras, pêssegos e cerejas, e alguns tipos de marisco portugueses passaram a estar sujeitos a uma taxa de 25% quando importados pelos EUA.

Porém, em setembro de 2020, devido à pandemia, o cenário traçado na revista Portugalglobal, da AICEP, era outro, pois lia-se o seguinte: «Relativamente à pesca, as vantagens mais relevantes são a Zona Económica Exclusiva mais extensa da Europa, a elevada diversidade de espécies marinhas e o facto de ser uma atividade tradicional em Portugal».

O AICEP recorda ainda que «o peixe capturado em Portugal é considerado um produto da mais alta qualidade a nível mundial» e, por esse motivo, «as exportações portuguesas de produtos de pesca, conservas, crustáceos e outros produtos do mar foram de 1,055 milhões de euros (2019), destacando-se destinos como Espanha, Itália e França. O peixe enlatado português é considerado uma das maiores tendências da alimentação mundial nos próximos anos, especialmente devido à sensibilidade com que os portugueses tratam o peixe».

#portugalpositivo

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