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Portugal é o país convidado da Bienal do Luxemburgo

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Portugal será o país convidado da 4.ª bienal europeia ‘De Mains de Maîtres’, dedicada às artes e ofícios tradicionais, que acontece em novembro no Luxemburgo, anunciou esta segunda-feira o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.

A participação de Portugal naquela bienal faz parte do programa de Ação Cultural Externa para 2023, anunciado numa sessão de apresentação em Lisboa, que, além do ministro da Cultura, contou também com a participação do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

A 4.ª Bienal ‘De Mains de Maîtres’ (“Das Mãos dos Mestres”, em português) acontece entre 23 e 26 de novembro.

Em julho de 2019, a então ministra da Cultura, Graça Fonseca, anunciou a criação do programa Saber Fazer, para afirmar a produção artesanal tradicional como “um setor dinâmico, inovador e sustentável”.

Inserido na estratégia nacional da Cultura para o período entre 2019 e 2024, este programa, aprovado em setembro de 2020 em Conselho de Ministros, assenta em quatro pilares: preservação, educação, capacitação e promoção.

Em julho de 2019, Graça Fonseca anunciou que a sede do Saber Fazer seria implantada no Museu de Arte Popular, em Lisboa, e, em junho de 2020, foi criada a Associação Saber Fazer, para coordenar as medidas do programa e mediar as relações entre entidades e os agentes no terreno, apoiar a criação de um centro tecnológico do saber fazer, para pesquisa, desenvolvimento tecnológico e aprendizagem das técnicas artesanais.

A associação tem ainda por missão identificar as necessidades de educação e formação profissional nesta área, estimular o trabalho em rede, nomeadamente entre artesãos, mas também entre empresas e outros profissionais de diferentes áreas artísticas, bem como criar experiências turísticas e roteiros temáticos.

Os associados públicos fundadores da Associação Saber Fazer são o Estado, através do pelouro da Cultura, com o Turismo de Portugal, a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, podendo ainda ser admitidos como associados quaisquer outras pessoas coletivas com atividade relevante no âmbito da promoção das artes e ofícios.

Cada associado fundador concorre para o património social da associação com uma quota anual de 20 mil euros, sendo a quota anual do Estado, enquanto associado fundador, suportada pela DGArtes.

Entretanto, em dezembro do ano passado, ficou disponível ‘online’ o Repositório Digital Saber Fazer, uma plataforma ‘online’ que reúne informação sobre as artes e ofícios tradicionais portugueses, um “trabalho em curso” no qual a população é convidada a participar.

O Repositório Digital Saber Fazer é o resultado do mapeamento e caracterização das artes tradicionais em Portugal, “um trabalho hercúleo de recolha de informação dispersa, junto de câmaras municipais, de centros de artesanato, de museus, de universidades” levada a cabo pela Direção-Geral das Artes (DGArtes) nos últimos três meses, disse à Lusa o diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, em dezembro do ano passado.

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