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Portugal distribuiu 80 mil euros pelos emigrantes em maiores dificuldades

O Estado português proporcionou, em 2020, ajudas no valor de 80 mil euros a pessoas em dificuldades no estrangeiro devido à pandemia da covid-19, anunciou esta quarta-feira, em Luanda, a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Berta Nunes fez o balanço de uma visita de trabalho de cinco dias a Angola, na qual manteve contacto com a comunidade portuguesa das províncias de Luanda, Benguela e Huíla.

“Nós já gastamos a volta de 80 mil euros o ano passado, mas tínhamos abertura para gastar mais, isso dependerá da identificação das situações que nos forem comunicadas nos vários países”, acrescentou.

Os apoios visam ajudar as comunidades portuguesas no estrangeiro a ultrapassar as dificuldades provocadas pela pandemia da covid-19 e pelo consequente confinamento nos vários países.

Em declarações à imprensa, Berta Nunes disse que as ajudas, que decorrem ao abrigo de um apoio pontual extraordinário, voltaram a ser reativadas este ano, tendo este sido um dos temas abordados, na terça-feira, no encontro com a comunidade em Luanda.

Segundo a responsável, durante o encontro foi dito que continuam a existir “dificuldades e problemas, principalmente por causa do desemprego e, eventualmente, até de algumas situações de salários em atraso por causa da situação da covid-19”.

“Nós referimos essa possibilidade, de haver um apoio pontual extraordinário, que está ativo neste momento, e pedimos às associações presentes que identificassem as pessoas que estivessem em maior necessidade junto do consulado, para podermos apoiar essas pessoas com este programa extraordinário, que este ano voltou a ser ativado”, frisou.

A governante portuguesa adiantou que, neste momento, em Angola não há muitos casos identificados, salientando que serão consideradas as pessoas que estiverem dentro dos critérios.

Os critérios estão relacionados com situações de precariedade resultantes da pandemia, nomeadamente “dificuldade de pagar a renda, medicamentos ou mesmo ter o mínimo para comer e para viver” que poderão beneficiar do apoio extraordinário, referiu.

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