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Porto vai ser capital da diáspora portuguesa durante um fim de semana

O I Congresso Mundial das Redes da Diáspora Portuguesa terá lugar na cidade do Porto, a 13 e 14 de julho. A apresentação do evento ocorreu na Câmara Municipal do Porto, ocasião em que o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas referiu que a iniciativa visa reunir e colocar em diálogo as diferentes redes da diáspora – desde o associativismo, à ciência e conhecimento, passando pela economia e desenvolvimento, cidadania e comunicação social.

“Além de avaliar o trabalho realizado no contexto de cada uma das redes, pretende-se, também, ter uma leitura prospetiva de futuro, ou seja, ver o modo como poderemos dar outra eficácia de inserção de Portugal na vida internacional”, acrescentou José Luís Carneiro.

O evento servirá também para homenagear os portugueses e luso-descendentes, residentes em 178 países do Mundo e que prestam um inestimável contributo para internacionalização da cultura, da língua e da economia de Portugal. “A diáspora portuguesa tem vindo a ser vista como um ativo estratégico de afirmação de Portugal no mundo”, observou o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

O governante referiu-se ainda à escolha da cidade portuense para acolher o evento – “O Porto tem essa marca histórica de porto de partida e de chegada e tem, de facto, um prestígio muito forte; tem o nome de uma fortaleza incrível e é mais do que evidente que faz todo o sentido que o encontro aqui seja”, declarou José Luís Carneiro.


O autarca portuense Rui Moreira lembrou o contributo da cidade enquanto “porto de partida da diáspora”, com fluxos de emigrantes desde o século XIX para o Brasil.

“Hoje, quando viajamos pelo mundo, encontramos muitos portugueses e luso-descendentes que chegaram a um nível de influência nas várias sociedades e atividades, que são muito relevantes”, disse o presidente da Câmara do Porto, lembrando o papel de investigadores e empreendedores espalhados além-fronteiras.

“Por onde andamos, encontramos estas marcas e é bom que o Governo Português tenha reconhecimento desta grande oportunidade”, referiu o autarca, aludindo à metáfora de uma árvore que cresceu a partir “de uma raiz muito pequena” e de cujos frutos “é bom que saibamos tratar”.
“Reunir todas estas redes na cidade do Porto, avaliar o trabalho que tem sido desenvolvido com cada uma e termos uma leitura prospetiva para o futuro, ou seja, como poderemos dar outra eficácia de inserção de Portugal na vida internacional”, são os principais objetivos do congresso, conforme explicou o Secretário de Estado.

 

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