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Porto perde em Arouca e deixa fugir Sporting e Benfica

© lusa

O FC Porto perdeu em Arouca por 3-2, em jogo da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, e cedeu novamente terreno na luta pelo título nacional, ficando a sete pontos de Benfica e Sporting.

Os arouquenses marcaram através de Rafa Mujica (primeiro minuto), Cristo González (30, de penálti) e Jason (61), com os golos portistas a surgirem por Evanilson (oito, de penálti) e Francisco Conceição (86), numa partida em que os ‘dragões’ nunca conseguiram encontrar-se e estancar as transições ofensivas do adversário.

Com este resultado, o conjunto ‘azul e branco’ voltou a distanciar-se dos rivais, após o empate na receção ao Rio Ave (0-0), da ronda anterior, numa altura em que ocupa o terceiro lugar, com 45 pontos – o Sporting tem mais sete e menos um jogo.

Já o Arouca, que havia empado no Estádio do Dragão (1-1), desta feita conquistou os três pontos e somou a quarta vitória consecutiva, no melhor momento dos ‘lobos’, que já ocupam o sétimo lugar, com 28 pontos – estavam na última posição quando Daniel Sousa assumiu o comando técnico.

O começo do encontro não podia ter sido mais frenético, com o Arouca a inaugurar o marcador no primeiro lance, com apenas 36 segundos jogados, a partir de um cruzamento de Cristo González, da direita, a descobrir Rafa Mujica, que cabeceou com colocação, sem hipóteses para Diogo Costa.

O 1-0 inesperado despoletou a reação dos ‘dragões’, conscientes de que a margem para perder pontos era reduzida.

A pressão rapidamente surtiu efeitos, com os ‘azuis e brancos’ a empatarem rapidamente, aos oito minutos, por Evanilson, de grande penalidade, depois de uma abordagem falhada na área de Robson Bambu, a pontapear sem necessidade o brasileiro.

Na conversão da marca dos 11 metros, Evanilson rematou com colocação para a direita, sem que o guardião Arruabarrena conseguisse tocar na bola, ainda que tivesse acertado no lado.

À meia hora de jogo, Pepe tocou fortuitamente na bola com o braço, após um desvio por parte de Jason, com o árbitro Nuno Almeida a apontar prontamente para a marca de grande penalidade, oportunidade que Cristo González não desperdiçou, ‘fuzilando’ as redes visitantes.

Até ao intervalo, Evanilson ainda marcou, cinco minutos depois, mas o golo foi invalidado por fora de jogo, numa das poucas ameaças do conjunto de Sérgio Conceição, que se mostrava incapaz de controlar o ímpeto arouquense.

lusa

O segundo tempo iniciou-se com um FC Porto mais incisivo, perante um Arouca mais resguardado defensivamente.

Os vice-campeões nacionais poderiam ter chegado ao empate logo aos 50 minutos, quando Nico González apareceu sozinho no interior da pequena área e, em posição muito favorável, acertou no guarda-redes do Arouca.

Após as duas ameaças, aos 56 e 58 minutos, o terceiro golo dos anfitriões viria mesmo a surgir, através de Jason, que, em jogada individual, partiu do flanco direito para o centro, ultrapassou Fábio Cardoso e desferiu um remate cruzado notável, num excelente tento do extremo.

Com uma desvantagem de dois golos no marcador, os ‘dragões’ mostraram-se instáveis, ao invés de operarem uma reação forte para reverter o resultado, mas o golo de Francisco Conceição, aos 86, ainda reanimou o final do encontro.

O extremo apareceu no ‘coração’ da área arouquense, na sequência de uma confusão que se gerou após um lançamento longo e, a meia altura, finalizou com pleno oportunismo.

O resultado final já não sofrer, porém, mais alterações, com Fábio Cardoso ainda a ser expulso, por acumulação de amarelos, nos instantes finais.

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