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ONU denuncia tragédia humana: há 100 milhões de deslocados no mundo

O número de pessoas que se viram obrigadas a abandonar suas casas e buscar segurança em outro local duplicou nos últimos 10 anos.

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, divulgou esta semana o relatório Tendências Globais, mostrando que até o final de 2021, o mundo tinha 89,3 milhões de deslocados.  

Desde então, a invasão russa à Ucrânia, que causou o maior fluxo de deslocamento desde a Segunda Guerra Mundial, emergências na África e crise no Afeganistão fizeram com que o total de pessoas desalojadas batesse a marca de 100 milhões.  

O Acnur acredita que a tendência só será revertida com um novo impulso em prol da paz. O alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, declarou que “a comunidade internacional precisa agir para resolver essa tragédia humana, para resolver os conflitos e para encontrar soluções duradouras.” 

O ano passado foi, segundo a agência, “notável pelo número de conflitos que escalaram e por novos confrontos que surgiram; 23 países, que juntos tem uma população de 850 milhões, enfrentam conflitos de intensidade média ou alta”.  

Até dezembro, mais de dois terços dos refugiados (69%) haviam saído de apenas cinco países: Síria (6,8 milhões), Venezuela (4,6 milhões), Afeganistão (2,7 milhões), Sudão do Sul (2,4 milhões) e Mianmar (1,2 milhão).  

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