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O smartphone português vai ser fabricado em Coruche

Quando, há cerca de três anos, Tito Cardoso, CEO da IKI Mobile, criadora do primeiro smartphone do mundo com componentes em cortiça, avançou com a criação da marca, aceitando um desafio da consultora Univercosmes, este era o seu maior sonho: inaugurar uma fábrica. E agora está prestes a concretizá-lo, revela o Jornal Económico.

Com um investimento na ordem dos 1,6 milhões de euros de capitais próprios, a fábrica, localizada em Coruche, Capital Mundial da Cortiça, na Zona Industrial do Monte da Barca, vai criar, numa primeira fase, 36 postos de trabalho, número que antevê vir a aumentar em cerca de 15 trabalhadores até ao final do segundo trimestre de 2018, assim sejam produzidas as muitas pré-reservas do próximo equipamento, topo de gama, a chegar aos mercados nacional e internacional. Ou seja, fechados os muitos acordos em curso com algumas das principais operadoras instaladas na Europa e fora dela, nomeadamente na Nigéria, para as quais poderá produzir as suas linhas brancas (telemóveis ODM-OEM).

A fábrica terá uma capacidade de produção de aproximadamente 100 mil telemóveis por mês e dará à IKI Mobile a autonomia necessária para crescer sem depender de terceiros. Tito Cardoso esplicou ao Jornal Económico que, no arranque, serão produzidos entre as 35 a 36 mil unidades por mês, destinadas a Portugal e a Espanha, mas também para os restantes mercados europeus.

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