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O primeiro unicórnio português continua a não dar lucro

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Criada em 2007, por José Neves, a Farfetch foi a primeira empresa de origem portuguesa a entrar para o clube dos unicórnios (empresas cuja avaliação ultrapassa os mil milhões de dólares) e a primeira tecnológica nacional cotada na bolsa de Nova Iorque e é uma das plataformas de comércio online que mais cresce no segmento da moda de luxo. Mas esta empresa nunca deu lucro.

A empresa que partiu de Guimarães e tem a sua sede em Londres, onde está a viver o seu fundador, é uma plataforma de venda de roupa e acessórios de luxo. Esta plataforma representa cerca de 90% das receitas da empresa e comercializa marcas como a Gucci, Chanel , Burberry, Prada, entre outras.

Recorrendo à Farfetch, as marcas de luxo podem construir modelos de negócio e estratégias digitais, num sistema aberto. É muito semelhante ao que fazem os programadores independentes que criam aplicações para funcionar em ambiente Android ou Apple.

Mas a Farfetch não se limita a gerir apenas o processo de compra e venda na internet. A empresa luso-britânica dá conta toda a operação e logística a ela associada. As instalações no Aveparke, em Guimarães, estão associadas a esta operação logística. É ali que as peças das diversas lojas que estão associadas à Farfetch são fotografadas.

A empresa e José Neves é, atualmente, a maior plataforma online no mercado dos artigos de moda de luxo, contudo, nunca apresentou lucros. José Neves e outros líderes da empresa têm-se multiplicado em justificações, afirmando que as alegadas perdas que a empresa tem apresentado são, na realidade, investimentos para o crescimento da empresa.

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