
O Oceano, gigante calmo porém indómito
Na praia oceânica observo suas vagas
Batem contra as rochas e se desmancham
Correm sobre areia na praia e então recuam.
Admiro, contemplo sua amplidão e mistério
O seu ruído jamais se torna algo irritante
O Oceano lá está ele há tanto milênio
Porém pode tornar-se indômito num instante!
Quantas vezes já dormiu numa praia
Um chapéu de sol e com uma toalha
Que boa soneca; sonhou com uma raia
Confiou no Oceano que tem limite como muralha !
Mas o mar tem segredos não desvendados
Ele pode também mostrar seus músculos
Quando fica bravo podemos ficar aterrorizados
O Oceano é benévolo, porém indómito!
José Valgode