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O inverno de Lisboa

Qual é a beleza de Lisboa? Basta o cheiro das castanhas assadas, uma prova de pataniscas de bacalhau, um passeio no Chiado e pisar a calçada da Rua do Comércio, para que o visitante veja e sinta a beleza de Lisboa.

Um passeio de taxi pelas avenidas da Liberdade, Novas ou da Restauração e lançar um olhar rápido para as estátuas do Marquês de Pombal, D. José I ou D. João I, são também momentos preciosos.

O visitante, ao passar uma horas ou dias na cidade de Lisboa, vai concluir que quem procura esta cidade, é um verdadeiro aventureiro ou poeta. O qual gosta de ter pressa para viver e conhecer o mais que possível. E, ao mesmo tempo, quer gozar uns minutinhos calmos para observar os barcos que navegam no Tejo ou saborear uma cerveja portuguesa numa tasca típica da cidade ou para trocar umas palavras nos quiosques, onde estão pendurados os jornais mais recentes.

Ou a cidade atrai ainda aqueles que gostam do luxo, modernidade, inovação. Para logo depois aqueles se sentirem descontraídos, sentados num jardim onde apenas os pombos picam o chão e as viúvas relembram o passado. Lisboa, é uma cidade onde o aventureiro curioso e exigente, abre o seu coração para deixar cair umas moedas nas latas dos pedintes sentados no chão frio das ruas.

As ruas íngremes acordam os visitantes para desejarem mais e para experimentarem mais, nomeadamente uma simplicidade banal: andar  nos elétricos mais antigos da cidade. Os quais guardam segredos e histórias do passado. Também as carruagens antigas viveram muitos beijos de namorados, planos de revolução, negócios de sucesso, choros de crianças e onde foram contadas anedotas velhas.

A beleza da cidade de Lisboa está também nas copas das árvores das inúmeras avenidas. As árvores altas ou baixas ou delicadas ou fortes ajudam a cidade a respirar e inspirar vida.

 

 

 

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