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Não sou feminista

Ai mulher, que dizes?
Não és feminista? Tu?
Deixa-me rir.

Sim, eu não sou feminista.
Considero essa palavra agressiva e muito estigmática.
A feminista faz oposição ao homem, como um diabo culpado de todos os males das mulheres.
Sei bem que a sociedade é do ser todo poderoso masculino.
Mas não sou de detestar um ser humano porque é homem e ganha mais que eu num mesmo cargo profissional.
Não sou de detestar os homens porque são machistas e se acham donos da verdade.
Cada ser humano tem qualidades e defeitos.
E isso acontece com o homem e a mulher.
Sim, somos vítimas. Ou melhor, somos vítimas de nós mesmas apenas.
Calamo-nos, aceitamos muito ou tudo, fomos e somos educadas e formatadas primeiro pelas nossas mães que são as primeiras responsáveis pelas nossas visões e a nossa educação.
Eu digo chega!
Eu vivo em democracia, numa liberdade falsa do ser mulher mas mesmo assim bem melhor que outros modelos criados pelos homens.
Sim, admito que a minha sociedade assim como a maioria das sociedades são patriarcas.
Mas não acredito que devemos lutar contra os homens como o inimigo número um das mulheres.
Existem, felizmente, homens que defendem a equidade entre homens e mulheres.
E eu, eu acredito que devemos ser união com os homens, que devemos dar as mãos e avançar lado a lado.
Defender cada ser humano é a minha identidade e deixar de ter esterotipos nas nossas mentes é o que eu defendo.

E se homens e mulheres conseguissem finalmente caminhar em uníssono e aproveitar as sensibilidades de dois seres diferentes mas complementares?

É, não sou feminista.
Sou uma mulher independente que sabe o que quer, que sabe o que não quer e que toma decisões, que erra mas que não se torna nunca numa vítima face a homem algum.

BV250520

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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