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Nada saber

Somos sabichões de meia-tigela
Percorremos mares e marés
O tudo e o nada navegam lado a lado
Sabemos do querer
E do não querer tão pouco

Ai, ser humano, tão pateta…

Deixamos o respeito num lugar desconhecido
E somos a arrogância da burrice tão altiva e vazia
Julgamos os outros vezes sem conta
E negamos o nosso egoísmo
O progresso está à vista
Matamos o planeta para afirmar uma supremacia inventada
Tudo é agora transformado
E do choro da natureza ninguém se interessa

Ai, ser humano, tão pateta

Somos seres humanos
Somos essa parte integra da natureza
Mas já muito pouco
Mas já nem tanto
O planeta decidirá em breve rejeitar-te, ser humano
E tu nem sabes o porquê?
Que ironia a tua… a nossa
Somos apenas o lixo que o planeta já não pode assumir mas apenas rejeitar para melhor sobreviver e renascer com um ar novo e com novos horizontes…

BV170821

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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