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Militantes socialistas da diáspora ao lado de Ana Gomes

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Os militantes do Partido Socialista na diáspora, Nathalie de Oliveira (França) e João Marcelino (Brasil), estão à frente do Núcleo de Apoio das Comunidades na Europa para apoiar a eleição de Ana Gomes, uma das candidatas à presidência da República Portuguesa.

Num comunicado enviado ao nosso jornal, ambos os militantes apresentam argumentos na defesa da candidata, que consideram “ideal, sobretudo num contexto de crise social e económica em que o próximo Presidente da República irá exercer o seu mandato”.

A candidatura de Ana Gomes, “humanista, ambientalista, progressista, pelo combate às desigualdades e de convergências contra a violência reacionária, conservadora da extrema-direita, é sem sombra de dúvida a mais capaz, e que se dirige inteiramente aos portugueses. É a candidatura dos cidadãos livres e independentes, dos apaixonados da democracia e da esquerda democrática”, pode ler-se.

Os dois socialistas consideram Ana Gomes “uma mulher da esquerda democrática que se caracteriza por possuir uma coragem genuína, detentora de um percurso extraordinário, íntegro, enquanto diplomata e eurodeputada, travando um combate político incansável contra a corrupção e contra os populismos da extrema-direita, contra proximidades que não fazem bem à democracia, como “flirts” entre negócios e política”.

No mesmo artigo, onde aproveitam para lamentar a falta de apoio do PS à candidatura da eurodeputada, os militantes consideram o mandato de Marcelo de Rebelo de Sousa “positivo, em parte, devido ao bom entendimento com o Governo”, mas criticam a sua ação na gestão da crise sanitária.

“Nós reconhecemos Ana Gomes como candidata socialista à Presidência da República, reconhecemo-la como a mais capaz para travar este novo e árduo combate, em nome da liberdade e da democracia”.

Quanto à diáspora, os assinantes não hesitam reconhecer a eurodeputada “como defensora dos portugueses residentes no estrangeiro, dos direitos que estipula o artigo 14 da nossa Constituição, de mais direitos como o voto por correspondência também nas eleições presidenciais, à semelhança do que já aconteceu nas últimas eleições legislativas.

“Ela sabe quem somos e o que defendemos sendo portugueses fora de Portugal. Ela sabe, por experiência própria, que ‘reconhecemos melhor a nossa portugalidade quando estamos cá fora, quando temos saudades’. Ela sente as nossas dificuldades. Sabe que a nossa história da emigração tem que ser ministrada nas escolas em Portugal, sabe que defendemos um Museu Nacional da Emigração, sabe que estamos a favor do voto eletrónico seguro e soberano, de uma rede consular reforçada, do ensino da língua de Camões direcionada quer para os descendentes de Portugueses, quer igualmente para quem não tem qualquer ligação a Portugal. Sabe que mais legitimação e direitos se conquistaram durante o XXI Governo de Portugal com a lei do recenseamento automático. Por último, mas não de menos importância, sabe que ainda faz falta dar passos maiores connosco, caminhando lado a lado”.

Ambos os militantes abordam ainda “a dificuldade da participação das comunidades portuguesas nas eleições devido ao voto ser presencial”, exemplificando que muitos dos eleitores terão que percorrer, em alguns casos, “distâncias assinaláveis para se deslocarem aos postos consulares ou outras instalações”.

Por fim, os socialistas deixam um apelo ao voto e garantem que o mesmo “é seguro e que a participação expressiva das comunidades portuguesas será sinónimo de vitalidade e um trunfo importante para fazer ouvir a sua voz, agora e no futuro, dando ênfase e reforço às suas justas reivindicações, sempre adiadas”.

 

 

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