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Milhares de voos cancelados este verão na Europa

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São de esperar severas dificuldades para voos na Europa no período de férias de verão. Várias companhias aéreas e aeroportos já lançaram o alerta.

Na semana passada, Lufthansa, Swiss, e Eurowings a anunciaram em comunicado a supressão de mais de 900 voos, a partir de julho, por dificuldades financeiras ou falta de funcionários e tripulações, a que se juntam as dificuldades nos aeroportos e no controlo de tráfego aéreo. 

A crise pode agravar-se ainda mais com a ameaça de “greve dos tripulantes de cabine da Ryanair em cinco países, incluindo Portugal, Bélgica, Espanha, França e Itália, a partir de julho”, declarou o secretário permanente do Sindicato do Setor Aéreo belga, Didier Lebbe.

Segundo admitiu em comunicado, a companhia alemã Lufthansa “não vai conseguir atender a procura”, quando já se verifica uma “recuperação nas reservas de hotéis e voos”, mas depois da “mais grave crise sofrida pela aviação, a infraestrutura ainda não recuperou”.

O mesmo diz Olivier Jankovec, diretor geral da Associação de Aeroportos Europeus, quando refere que “o desafio imediato é gerir o súbito aumento do tráfego, uma vez que a pandemia teve o efeito de reduzir enormemente os recursos dos aeroportos e da assistência em escala”.

Outras companhias, como a KLM ou a Ryanair, também cancelaram “centenas de voos” em maio e abril. É também o caso da Easyjet, que cancelou 240 voos até ao fim de abril, ou da British Airways, que anulou 8.000 voos de maio a outubro de 2022, segundo a Euronews Travel. 

O Air Council International, a agência europeia aeroportuária, previu que os atrasos são inevitáveis em “dois terços dos aeroportos europeus neste verão”, com a previsão de a situação poder agravar-se, sendo possível atingir “os cinco por cento dos voos”, segundo Olivier Jankovec.

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