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Meu diário

Meu diário de ideias, emoções, letras e fonemas
Onde cravo no papel poesia sofrida e em acção
Num diário onde descrevo o corpo dos poemas
Quando vai fluindo e aliviam o meu coração.

É um diário onde vou registrando cada verso
Conjugo ainda ternura, muitos afagos e gorjeios
Toda essa inspiração não cabe no universo
E as galáxias já estão pintadas com beijos.

Como é bom vasculhar e também meditar
Em memórias e nas minhas primeiras quadras
Como é bom abrir esse baú e então acreditar
Que no futuro as mágoas serão águas passadas.

Pois o futuro se constrói com cada grito
Gemido, sobressalto e também vibração
Onde este diário irá chegar até o infinito
E cada poema será certeza e não perdição.

Sei o que escrevo, o que digo e o que faço
Escreverei em pedras lisas de ambos os lados
Eu quero é escrever em papel ou até num osso
E que cada poema vibre até dar estálos .

José Valgode

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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