De que está à procura ?

Europa

Macron apela à unidade no início de um ano difícil

Foi uma mensagem de mobilização antes de um mês de janeiro em que o espectro das divisões pode ressurgir, concordam os comentadores a propósito do discurso de ano novo de Emmanuel Macron.

Macron falou do Palácio do Eliseu para enviar aos franceses “desejos de unidade, audácia, ambição coletiva”. E, face às múltiplas crises que a Europa e a França atravessam, com destaque para o conflito na Ucrânia e a inflação, o Presidente da República apelou a que se mate “o espírito da derrota”.

“Na longa história de nossa nação, houve gerações para resistir, outras para reconstruir, outras ainda para estender a prosperidade conquistada. No que nos diz respeito, cabe-nos enfrentar este novo capítulo de um momento difícil”, declarou o presidente francês num discurso onde não entrou em pormenores sobre os assuntos mais polémicos do primeiro semestre de 2023. , como pensões ou lei de imigração.

Esta declaração gravada, de pouco menos de vinte minutos, pretendia reativar a noção de solidariedade nacional face à turbulência do mundo. Repetindo um dos seus lemas da campanha presidencial de 2022, “Contigo”, Emmanuel Macron elogiou, entre outros, as forças armadas, a polícia, os “cuidadores”, os “cidadãos empenhados”, os “compatriotas ultramarinos”.

“Se cedessemos à divisão que nos pressiona de todos os lados, não teríamos quase nenhuma hipótese de sair disso. (…) Desejo que acima de tudo vivamos 2023 o mais possível num país unido”, continuou, lembrando que os contribuintes tinham financiado o escudo energético: “De tudo isto, estejamos orgulhosos”, afirmou.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA