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Macau tem pacote anticovid de 4,6 mil milhões de euros

O Governo de Macau anunciou a injeção de 37,5 mil milhões de patacas (4,6 mil milhões de euros) no orçamento para apoiar a população e empresas afetadas pela crise provocada pela pandemia de covid-19.

O montante é injetado com recurso à reserva extraordinária e traduz-se numa segunda alteração ao orçamento, informaram as autoridades em conferência de imprensa, na qual anunciaram também mais uma ronda de três testagens massivas aos mais de 680 mil habitantes de Macau.

Em menos de um mês, a população foi obrigada a realizar dez testes em massa, apesar de nos últimos dias, Macau registar diariamente apenas algumas dezenas de casos, um número considerado insuficiente pelas autoridades, que seguem a política de zero casos da China continental.

O Governo de Macau decretou hoje o prolongamento do confinamento parcial que vigora no território desde 09 de julho em pelo menos mais uma semana, para travar o surto de covid-19 que causou cinco mortos.

O prolongamento do confinamento parcial, até ao final da próxima sexta-feira, consta do despacho do chefe do Governo de Macau e entra em vigor esta segunda-feira.

A população vai continuar a ser obrigada a permanecer em casa, “salvo por motivos de trabalho necessário e compra de bens básicos para a vida quotidiana ou por outros motivos urgentes”, e forçada a usar máscara quando sair, “tendo os adultos de usar máscaras do tipo KN95 ou de padrão superior”, ficando sujeitos em caso de incumprimento a pena de prisão até dois anos e pena de multa até 240 dias.

Várias pessoas foram já identificadas e condenadas por violação do confinamento parcial, uma delas a uma pena de prisão de cinco meses, suspensa por dois anos.

Praticamente todos os estabelecimentos vão permanecer encerrados, com exceção, por exemplo, de supermercados, farmácias e restaurantes, que só podem servir comida para fora.

O território, que tinha registado cerca de 80 casos desde janeiro de 2020, foi atingido por um surto que infetou quase duas mil pessoas, a maioria casos assintomáticos, e fez as primeiras mortes, entre idosos que padeciam de doenças crónicas.

Desde 19 de junho que Macau entrou em estado de prevenção imediata e isolou partes da cidade, agravando as restrições de mobilidade e obrigando ao fecho de estabelecimentos comerciais, com milhares de pessoas a cumprirem uma quarentena forçada em hotéis, com a população a cumprir testagens em massa, dez em menos de um mês.

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