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“Ligação ferroviária entre Lisboa, Porto e Vigo é estratégica”

O ministro português das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, garantiu esta semana, em Paredes de Coura, que a ligação ferroviária Lisboa-Porto-Vigo (Galiza), “é estratégica” e para começar a ser trabalhada “já”, para estar concretizada “até ao final da década”.

“A ligação ferroviária à Galiza é estratégica e nós queremos começar a trabalhá-la desde já. A ligação Lisboa-Porto-Vigo é para nós fundamental. (…) Privilegiamos neste momento a ligação à Galiza, região espanhola com quem Portugal tem mais relações económicas e sociais”, afirmou.

O governante, que falava aos jornalistas à margem de uma visita à construção da ligação do parque empresarial de Formariz, naquele concelho do distrito de Viana do Castelo, à Autoestrada 3 (A3), adiantou ser igual “a vontade da Galiza se ligar a Portugal”.

“É por isso que a ligação Lisboa-Porto-Vigo é tão importante para eles e também mais, não sei se mais, mas também muito para nós, para as nossas povoações, para as empresas e a economia da região Norte do país”, referiu.

Para Pedro Nuno Santos, aquela ligação “é prioritária para dinamizar o Aeroporto Sá Carneiro”, no Porto.

O governante disse que o Governo “está preparado para começar a dar os primeiros passos na primeira fase da ligação entre o Porto e Soure, no distrito de Coimbra.

“São projetos até 2030, portanto vamos ver se desta conseguimos até ao final da década estarmos perto, pelo menos de as ter já concretizadas. E a nossa ambição é isso. Será muito importante para o país, para o desenvolvimento da ferrovia e para a nossa ligação ao norte de Espanha”, disse durante a visita ao acesso rodoviário, reclamado há mais de cinco décadas por autarcas e empresários de Paredes de Coura.

A via, com cerca de 8,8 quilómetros de extensão, vai ligar o parque empresarial de Formariz, em Paredes de Coura, à A3, (nó de Sapardos – Vila Nova de Cerveira), no distrito de Viana do Castelo.

A empreitada, iniciada em junho de 2020, estava inicialmente prevista para dezembro, num investimento de nove milhões de euros. No entanto, em janeiro foi anunciado que o traçado inicial da ligação ia ser “ajustado” para garantir a preservação de uma calçada romana encontrada durante a execução da obra. O fim daquela ligação está agora previsto para o verão de 2022.

O achado arqueológico que integra os Caminhos de Santiago tem “cerca de 45 metros de lajeados de calçada com pequenos muros de contenção e afloramentos rochosos com marcas de entalhes para possibilitar a sua passagem”.

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