
Na Conferência de Segurança de Munique (14-16.02), o vice-presidente dos EUA, JD Vance, expressou preocupação com o que chamou de “recuo da Europa” em relação a valores fundamentais partilhados com os Estados Unidos, como a liberdade de expressão e a democracia. Vance destacou que a maior ameaça à Europa não vem de atores externos, como Rússia ou China, mas de dentro, citando exemplos como a intervenção da UE para anular eleições na Roménia, condenações por crimes de ódio na Suécia e no Reino Unido, e propostas de leis que permitiriam o encerramento de redes sociais em tempos de agitação social.
É um facto observável que a UE (Bruxelas) está a afastar-se da sua tradição cultural cristã, adotando uma postura mais alinhada com ideologias marxistas e maoístas.
Para Vance, a verdadeira ameaça à democracia europeia não vem dos eleitores, mas das elites no poder, que agem de forma ideológica e censuram vozes dissidentes.
Naturalmente não será de esquecer que embora da parte europeia esteja em causa a ideologia esquerda-woke, da parte dos EUA está em causa a segurança do dinheiro a longo prazo…
Perante uma sociedade europeia cética, a forma empenhada de Vence recorda um pregador a fazer a exegese da parábola do filho pródigo.