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Jejum quaresmal

É verdade que as medidas do coronavírus já nos levam a um extremo de renúncia. Porém, um renunciar consciente, por exemplo, a três dias de comida (bebendo-se só sumos ou, por exemplo, caldo de galinha) ou limitar a comida a alimentos vegetarianos durante algum tempo, podem levar-nos a consciências transcendentais e também fortalecer o sentimento de autoeficácia. Isto naturalmente num contexto de vida na superabundância.

A leveza de corpo e espírito podem até criar um sentimento de euforia e libertação porque os sentidos ficam mais afinados e experimenta-se tudo mais intensivamente.

Os psicólogos aconselham a fazer-se jejum só numa altura de estabilidade mental. Por vezes bastaria andar a pé, em vez de usar o automóvel para se deslocar na localidade. Importante são novas experiências a adquirir sem grande compromisso e sem dar importância relevante às sereias. Tudo pode ajudar a criar espaço, para lá do existir, que possibilite um entendimento de vida também na perspectiva espiritual.

A Quaresma Cristã de 40 dias começou na Quarta-feira de Cinzas e termina na Páscoa.

A tradição da quaresma remonta ao Novo Testamento onde se relata que após Jesus ter sido baptizado no Jordão, se retirou num ambiente deserto para 40 dias de oração e jejum.

António Justo

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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