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Investigação nos mares

Portugal dispõe de vários navios e barcos para fins de investigação. As embarcações têm tamanhos, caraterísticas e meios diferentes. Alguns desses navios operam em águas internacionais.

O navio Mário Ruivo, anteriormente utilizado com objetivos de defesa e salvamento submarino, é desde 2013, um navio de investigação. Este navio, com as suas gruas, pórticos, sistema de posicionamento e compressores para sistemas de sísmica de reflexão, passou a ter outra utilidade. Este tem ainda laboratórios, a capacidade do impulsor de popa é de 400 Kw e do impulsor de proa é de 700 Kw.

A embarcação Mário Ruivo tem lugar para trinta investigadores e equipas técnicas, assim como tem espaço para para dezasseis tripulantes. Este navio em estado operacional, desempenha um papel importante em operações de geotecnia marinha, oceonografia e em levantamentos geofísicos. O navio estará em junho de 2021 dedicado a projetos relacionados com crustáceos e a equipa em outubro do mesmo ano, estará ocupada com assuntos ligados a seres demersais.

Também segundo o IPMA, o navio de investigação Diplodus de 17 metros de comprimento, dedica-se a operações costeiras. Os seus projetos estão essencialmente relacionados com a pequena pesca, bivalves, geologia marinha e geofísica. A lotação desta embarcação é de quatro tripulantes, cinco técnicos e tem capacidade de armanezamento de combustível de 8.000 litros.

A embarcação Diplodus, participou em 2020 na Campanha TOPAS PS 120. A Campanha oceonográfica, realiza testes de aceitação de perfilador de subfundo. Desta maneira, põe em prática o objetivo de adquirir dados de batimetria e retrodispersão acústica. Este tipo de dados são úteis para a exploração e prospeção geológica.

 

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