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Intervenção na apresentação dos candidatos do PS pelo Círculo da Europa

Caro Secretário Geral António Costa,

Caro José Luís Carneiro

Caro Jorge Mendes Constante

Cara Anastásia Phlix,

Caras e Caros amigos,

Começo por saudar o Secretário Geral do PS e a sua presença aqui em Paris, mais uma vez junto da comunidade e aproveito também agradecer a confiança que deposita em mim e na nossa lista. Saúdo o José Luís Carneiro, que hoje nos honra também com a sua presença, e agradeço a todos os que contribuíram para a realização deste encontro. E quero fazer uma referência especial em nome de uma amizade inquebrável, à Antónia e ao Carlos Gonçalves e ao Bruno António.

Saúdo afetuosamente todos os que estão nesta sala, tão numerosos e tão representativos, de Paris, mas também de outras partes de França e mesmo do Luxemburgo. Muito obrigado a todos.

Agradeço ao Dr. Jorge Mendes Constante, um advogado exímio com uma grande consciência social, um grande humanista sempre pronto a servir a comunidade, por ter aceite presidir a esta Comissão de Honra tão expressiva e variada com portugueses que têm dado tanto à França e a Portugal, com a sua criatividade, energia, perseverança e inteligência, que dão do nosso país e do nosso povo uma imagem brilhante

Agradeço muito especialmente à Anastásia Phlix, uma jovem de 19 anos estudante de medicina por quem eu tenho uma enorme admiração, pelos seus valores e princípios, mas também por ter aceite dar a cara pela juventude portuguesa e lusodescendente para a sensibilizar para a causa das nossas comunidades, da ligação ao país, da nossa cultura, da participação cívica. Obrigado Anastásia por dares o exemplo. Um agradecimento ainda ao António Oliveira e à secção do PS de Paris pelo seu apoio indefetível.

E como não podia deixar de ser, agradeço à Nathalie Oliveira, ao Ilídio Morgado e à Sílvia Paradela, que fazem com a sua presença nesta lista de candidatos pelo Círculo da Europa a mais forte de todas.

A presença hoje aqui, em Paris, de António Costa inscreve-se numa linha de continuidade virtuosa de convergência do Governo com as nossas comunidades, em que cada vez mais o destino do nosso país se confunde com a nossa população que está fora dele.

Ao longo desta legislatura tivemos o privilégio de assistir a uma extraordinária convergência de vontades e de sensibilidades na valorização das nossas comunidades. Com António Costa vi uma compreensão sobre o valor e importância das nossas comunidades como nunca antes tinha visto. O Primeiro-Ministro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Secretário de Estado das Comunidades levaram muito longe essa compreensão e estreitaram a distância que existe entre o país e quem vive fora dele. E de certeza que no futuro este caminho continuará a ser aprofundado, para sermos uma nação mais forte e mais coesa, em Portugal e no mundo.

E é assim que deve ser. Não queremos que os portugueses residentes no estrangeiro se sintam a mais ou abandonados. Queremos que sintam que o país resolve de forma justa e correta os seus problemas e que se sintam parte integrante desta grande nação. Por isso é preciso continuar sempre neste caminho de valorizar, reconhecer e dignificar as nossas comunidades.

Gostaria de sublinhar que em matéria de comunidades portuguesas, este governo foi virtuoso, foi diligente, foi incansável, foi um governo de proximidade, foi um governo de reflexão e de ação, em que as comunidades portuguesas foram verdadeiramente um dos eixos centrais da nossa política externa. A ação do governo foi tão intensa que até deu para encher um livro, que recentemente o Secretário de Estado José Luís Carneiro apresentou com o título precisamente de “Valorizar os portugueses no Mundo”.

Mas há aspetos particulares das políticas para as comunidades que devem ser referidos. Desde logo uma intervenção forte à altura das necessidades em dois dos países em que os portugueses e lusodescendentes mais precisaram de nós, a Venezuela e o Reino Unido. Mas também a valorização profissional das pessoas, dos funcionários consulares e dos professores de português no estrangeiro, a expansão e modernização da rede consular e da língua portuguesa, do ensino básico às universidades. O Governo teve visão e soube inovar. “Com os diálogos com as Comunidades”, pela primeira vez é o governo que vai ter com as comunidades para as ouvir e conhecer os seus problemas e necessidades. Ouvir para de seguida agir. As pensões de reforma são a evidência de uma ação do Governo verdadeiramente exemplar, que deu uma resposta à altura de um problema antigo que se agravou com os cortes do anterior governo. Na realidade, não é aceitável que quem trabalhou a vida inteira tenha de ficar à espera tempo sem fim dos comprovativos de desconto para poder iniciar o gozo da sua reforma. E o governo foi diligente e agiu, reforçando os funcionários do Centro Nacional de Pensões às centenas e deu o pontapé de saída para a transformação das funções dos postos consulares, que vão passar a ter em cinco países funcionários dedicados a responder às questões sobre segurança social. Caro António Costa, isto é uma Revolução!

Tal como é uma revolução a implementação do recenseamento automático que trouxe para a cidadania mais um milhão e 100 mil portugueses, uma medida que considero a mais ousada e corajosa que algum governo alguma vez já tomou para dar voz, influência e poder aos portugueses residentes no estrangeiro. Tal como é uma revolução o Programa Regressar. Ouve tempos em que o governo mandava as pessoas emigrar. A palavra de ordem agora é pedir para que regressem, porque o país precisa de todos e os incentivos são bem generosos. E neste contexto, o apoio ao investimento dos empresários portugueses residentes no estrangeiro tem um papel da maior relevância, como facilmente se percebe pela realização dos encontros de investidores da diáspora e da atividade do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora. Mas aqui, como noutros domínios, é possível fazer mais e melhor, dar maiores garantias para quem quer investir que os seus projetos avançam sem demoras nem entraves desnecessários.

O nosso compromisso é estar próximo dos portugueses, acompanhá-los e apoiá-los. É dar-lhes motivos para terem orgulho do nosso país, tantos como nós temos para nos orgulhar-mos deles.

Viva Portugal.

 

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