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Incêndios: troços da A1 e IC2 cortados em Leiria

© Lusa

O incêndio que deflagrou esta terça-feira na freguesia da Caranguejeira, no concelho de Leiria, e que já obrigou ao corte da A1 em ambos os sentidos, provocou também o encerramento do IC2.

Quem circulava na A1 no sentido Porto – Lisboa, deve sair em Pombal no IC8, em direção à EN109 ou A17 e depois entrar na A1 em Fátima, via EN113, ou então seguir para sul pela A8 em Leiria. No sentido inverso, deve optar pelas mesmas vias.

Quem circulava no IC2, deve utilizar a EN109 e/ou A17 e depois retomar o IC2 em Pombal, se for no sentido sul-norte.

No sentido contrário, deve utilizar as mesmas vias.

Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 15h17 estavam no terreno 232 operacionais, apoiados por 64 veículos e cinco meios aéreos.

Portugal esteve entre dia 08 e domingo em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural, tendo passado para contingência na segunda-feira, uma situação que se vai manter até às 23h59 horas de sexta-feira, mas que poderá ser prolongada caso seja necessário.

A declaração da situação de contingência foi decidida devido às previsões meteorológicas para os próximos dias, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país, segundo disse, no sábado, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

A situação de contingência, que corresponde ao segundo nível de resposta previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, é declarado quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou medidas especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

Devido à situação de risco, Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e a Comissão europeia mobilizou, no domingo, dois aviões espanhóis para combater os incêndios no território português.

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco e Portalegre estão desde as 09h00 de hoje sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O aviso vermelho, emitido pelo IPMA, devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, vai estar em vigor até às 18h00 de quarta-feira, passando depois a laranja.

De acordo com o IPMA, o aviso vermelho corresponde a “uma situação meteorológica de risco extremo”.

Face às previsões, quase todo o território de Portugal continental apresenta hoje um perigo máximo e muito elevado de incêndio rural.

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