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Há pelo menos um emigrante na nova Comissão Nacional do PS

Tiago Corais, que foi director de campanha da candidatura a Secretário-Geral Daniel Adrião do Partido Socialista, foi eleito em lista de unidade para a Comissão Nacional do Partido Socialista, órgão nacional máximo a seguir ao Congresso e o “Parlamento do PS”.

Corais é bracarense e vive no Reino Unido, onde tem responsabilidades na política local da cidade onde reside, Oxford.

“Considero muito positivo o sinal de unidade dado pela nova liderança do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, ao ter alcançado uma lista de unidade aos órgãos nacionais do PS e por serem justos ao terem integrado membros da Democracia Plena nos órgãos nacionais. Este é um sinal forte para os Portugueses e dá as condições para que o Partido Socialista obtenha um grande apoio dos Portugueses nas próximas eleições legislativas em Março”, afirmou Corais na sua intervenção ao 24° Congresso do Partido Socialista.

O bracarense considerou que apesar do resultado da Democracia Plena e da candidatura de Daniel Adrião a Secretário-Geral do PS, ter ficado muito aquém das expectativas, “a Democracia Plena é uma mais valia para o Partido Socialista, porque sendo uma sensibilidade política ou corrente de opinião, desenvolve um conjunto de novas ideias para a reflexão política dentro do Partido Socialista e também por ter construído nestas eleições internas, uma ligação forte com muitos simpatizantes socialistas que por uma razão ou outra, estavam desiludidos com o Partido Socialista”.

Sobre o tema da emigração e da imigração, Tiago Corais referiu ser positiva “a emigração de portugueses que têm uma vontade enorme de conhecer o mundo, abrir os seus horizontes, como a imigração de jovens que têm uma vontade enorme de ser bem sucedido e constituir as suas famílias em Portugal”. Mas, pelo contrário, Corais teme, e que que o PS aja para “evitar a emigração de jovens quadros que abandonam o nosso país, porque considerarem que Portugal não lhes dá as oportunidades, nem realizam as suas aspirações”.

Finalizou a sua intervenção falando que entendia que estas eleições internas, plurais e ricas em debate, contribuíram para que o Partido Socialista esteja mais forte para vencer as eleições legislativas em Março e afirmando estar “muito entusiasmado para trabalhar e contribuir para o sucesso do PS em Março, porque Portugal merece o melhor.”

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